segunda-feira, dezembro 17

Adeus a 2007

Finalmente o ano de 2007 está a acabar. Digo-o finalmente, porque analisando de uma perspectiva global é um ano que não deixará saudades, de quase nada.
A nível desportivo, foi o ano do “quase”… pois quase participei em várias provas, mas infelizmente foi mesmo o quase. Das mais diversas e variadas razões: pessoais, desportivas, devido a terceiros, algo impediu a minha presença em provas regionais. Desde o EVO III do Nuno até em ambos os Renault do Márcio fiquei de fora, alguns deles em cima da hora.
Ficam as manifestações de carinho. Primeiro, e já a referi anteriormente, do Zé Charata, e mais recentemente do seu irmão Márcio, com com muito apreço colocou um “Por ti Quim”, tanto na lateral direita como na traseira do 11 Turbo, no Casinos do Algarve. Não são muitos que se podem orgulhar de ter o seu “tributo” em vida, em duas viaturas, em provas diferentes, no mesmo ano. E eu que não me importava de não o ter, pois seria bom sinal.
Passando em frente. Três pontos altos que gostava de recordar: mais um Dakar, o meu primeiro mundial WRC, com a caravana a passar no Rali de Portugal e o meu 14º Rali Vinho Madeira. Em ambos os casos, um denominador em comum, a presença do Márcio, que foi um verdadeiro companheiro, durante este ano (e espero que o continue a ser), e que acima de tudo também foi um grande amigo, dando todo o apoio nas mais diversas situações.
Foram tantas as peripécias nestas três provas, que era capaz de passar horas a descrevê-las: as filas à entrada de Grândola, aqueles monstros da estrada devoradores de terra e areia; o amanhecer da especial de Portimão; a noite mal dormida em Alcaria do Cume com a “companhia da GNR”; a maravlhosa super especial do Estádio do Algarve; a máquina infernal R9 TL que não deixou ninguém ficar mal, nem nas ribeiras, nem nas serras; a companhia do Raposo e do Hélio; as ponchas da Serra D’Água e do Poiso, a descida da Encumeada; a presença com a imprensa no RVM; as directas intermináveis; enfim….
Também há que registar o regresso ao controlo, ora acompanhado como foram os casos de Loulé, Castro Marim, ora desempenhando funções de chefe de controlo, no Rali Cidade de Portimão. Curioso o facto de nesta prova também ostentar credencial de imprensa, ou seja era o “reporter controlador”. Para além de em muitas provas filmar, ediatar filmes, e até fotografar. Também ajudei na preparação de algumas viaturas... e recordo a directa do Marbella para o Rali de Loulé: foi mesmo a doer.
Pela positiva ainda a registar a colaboração com o Supermotores e com o Zoomsport, e também o trabalho desenvolvido com a administração do Ralis a Sul, que apesar de atravessar um fase menos positiva, com certeza sanará e se manterá forte.
A todos aqueles com quem passei grandes momentos este ano, o meu profundo obrigado.
Anseio a próxima época, e tudo o que advenha com ela.
Volto para o ano.
Comprimentos a todos os que visitam este catinho com votos de um:
FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO de 2008.

Leia Mais

terça-feira, dezembro 11

Faleceu Rui Ginjeira

Faleceu na madrugada do passado domingo, Rui Ginjeira, vítima de acidente de viação nos arredores de Faro.
O piloto algarvio contava 32 anos, e participou em algumas competições automobílisticas. Entre elas contavam-se participações no Troféu Regional de Ralis do Sul, e mais recentemente passou para as provas de pista, com destaque para a participação na Honda Cup. Após um interregno de dois anos voltou para duas provas do PTCC, com um Civic Type-R da estrutura de Sande e Castro.
Entre as diferentes viaturas com que participou no Regional Sul, relembro-me do Renault Clio S16, em Monchique e Castro Marim, e do Mazda 323 de Almodovar, no ano de 2004. Acompanhado por Joana Rebelo, ou Jacinto Manuel na navegação, foram as únicas provas que assisti deste piloto.
Pessoalmente não convivi, nem conheci o Rui Ginjeira. E das poucas vezes que fiz rali, ou de controlador nunca chegamos a cruzar. Tal não invalida o facto de lamentar profundamente o sucedido.
À família e amigos deixo as mais sentidas condolências.

Leia Mais

segunda-feira, dezembro 10

Cidade de Portimão à décima de segundo

A segunda edição do Rally Cidade de Portimão espelhou o grande momento que atravessa a modalidade na zona sul. Com muita competição, suspense, andamentos ao décimo de segundo, despistes espectaculares, público na estrada, e a oportunidade de comparar os andamentos de viaturas de diferentes épocas em troços cujas médias horárias superiorizaram os 100 Km/h.
Os animadores de serviço foram Jorge Santos/Victor Hugo em Citroën Saxo Kit Car e Luís Nascimento/Carlos Caliço em Opel Corsa 2.0. Em estreia da viatura, Jorge Santos começou com o pé-direito obtendo o melhor tempo na Super-Especial, saindo na liderança para o segundo dia. Mas na primeira especial de Domingo chegou o aviso dado por Luís Nascimento, ao superiorizar-se por 1 décima, mostrando vontade de vencer não só o Challenge VSH Sul, mas também a prova à geral. Foi na especial seguinte, que o piloto do Opel Corsa retirou 4,2 segundos ao principal adversário, chegando ao primeiro posto, consolidando-o com nova vitória na 4ª PE, por mais uma décima de segundo. À partida para a última especial, um segundo separavam os dois primeiros classificados, e tudo se decidiria nos 8 quilometros finais.
Com a “faca nos dentes”, e num forcing espectacular, Jorge Santos retirou 6 segundos à primeira passagem, enquanto Luís Nascimento não conseguiu “espremer” mais o Corsa. No final, Jorge Santos e Victor Hugo venceram a prova com 1,9 segundos de vantagem. Analisando atentamente os resultados, Luís Nascimento perdeu o rali na Super Especial, quando averbou mais 3,4 segundos que Jorge Santos. Na altura quando mostrou insatisfação no resultado, poucos perceberam o quão significativo se tornaria. Na estrada venceu Luís Nascimento, e mostrou que com um Corsa versão “Kit Car” ultrapassado pode “bater o pé” aos Kit Car topo de gama. A luta pela liderança da prova, quase fez esquecer que Luís Nascimento venceu entre os Veículos Sem Homologação, e principalmente sagrou-se vencedor do primeiro Challenge VSH Sul.
A fechar o pódio ficaram Luís Mota e Ricardo Domingos. À partida desta prova estavam na liderança do Challenge com um ponto de vantagem. A equipa do Cartaxo sabia das dificuldades que iriam encontrar, e numa aposta forte, trouxeram o Mitsubishi Lancer EVO IV com que disputaram o Open de ralis, e sagraram vice-campeões. Cedo perceberam que não tinham argumentos para os mais rápidos, perdendo tempo em todas as classificativas, que se traduziu numa diferença final superior a um minuto. Sem uma exibição conseguida banaficiaram dos azares de directos adversários para alcançar este resultado. Como consolação venceu a classe reservada a viaturas de quatro rodas motrizes no Challenge.
Eduardo Valente e João Lelo fecharam o ano com uma boa exibição com o Renault Clio Williams. Apesar de alguns problemas com o motor do veículo francês, alcançaram a quarta posição, segunda entre as viaturas da classe II.
Outra luta muito interessante de acompanhar aconteceu entre Viana Martins e Gil Antunes. Na disputa entre Opel as diferenças foram ao segundo, com a vantagem a recair sobre Viana Martins, que acompanhado por Rui Serra num Opel Kadett, se superiorizaram a dupla Gil Antunes / Rui Alves em Astra GSi, por 2,2 segundos. Curiosamente, e no final da prova, também se constantou que era uma luta de aniversariantes, pois quer Rui Serra, quer Gil Antunes averbaram mais um ano à conta pessoal.
A sétima e oitava posições foram ocupadas pelas equipas dos Escort Cosworth, Paulo Nascimento / Osvaldo Maio e António Lampreia / Pedro Macedo, que fecharam o ano novamenente entre os dez mais, numa mostra de rapidez e regularidade.
Bruno Andrade e Ricardo Barreto não conseguiram repetir o brilharete do Casinos do Algarve, muito graças aos problemas sentido no Subaru Legacy 4WD, principalmente na 4ª especial de classificação. Desta feita ficaram na nona posição, acabando um ano muito positivo, em que não resistaram abandonos.
Em estreia oficial, Daniel Nunes e Luís Ferreiro deixaram boa impressão. Os concorrentes do Citroën Saxo começaram a prova com um percalço. Um erro no primeiro controle horário os fez penalizar um minuto por avanço. Sem nunca baixar os braços, Daniel Nunes fez uma prova em recuperação, e fechou o top ten. Sem a penalização, acabava na quarta posição, a uma décima de Luís Mota.
O Lancia Stratos de António Segurado não deixou ninguém indiferente. Em prova de estreia, foi a viatura mais carismática da prova, graças não só à sua beleza, mas também à imponência e valor histórico. Esse valor histórico e monetário foram tidos em conta por Segurado, que com Filipe Fernandes, imprimiu um andamento interessante mas de forma controlada, acabando na 11ª posição final.
Marco Gonçalves voltou a contar com a navegação de Pedro Arroja, e venceram a classe I. A equipa do Peugeot 205 GTi travou uma luta interessante, com José Correia e Márcio Charata em BMW 325 IX pela 12ª posição, superiorizando-se apenas por duas décimas de segundo.
Foi notada mais uma presença feminina nesta prova. Márcio Marreiros contou com a navegação de Vera Nunes, e acabou na 14ª posição, segundo entre os concorrente de classe I, com o Opel Corsa.
Os danos sofridos pelo Sierra no Rali Casinos do Algarve, fizeram com que Paulo Jesus alinhasse nesta prova com um VW Golf, contando com a navegação de Ricardo Oliveira. Com as devidas limitações da viatura, fizeram uma prova em crescendo e acabaram na 15ª posição. O simpático piloto de Portimão recebeu uma das principais ovações na entrega de prémios, não só na qualidade de patrocinador da prova, mas pelo reconhecimento público do carinho que usufrui no meio.
Na décima sexta posição da geral, Luis Reis e Miguel Jorge venceram a classe III, voltando a não contar com oposição.
Um dos azarados da prova foi a equipa Pedro Charneca/Luís Assunção em Ford Sierra Cosworth. Cada vez mais à vontade em pisos de asfalto, chegaram a ocupar a terceira posição de geral. Um despiste na 3ª PE, os fez perder mais de nove minutos para colocar a viatura na estrada. Sem recorrer ao abandono, averbou mais alguns tempos dignos de registo e fechou o lote de classificados.
A prova ficou marcada por alguns abandonos, a maioria por despiste, como foi o caso de Rui Coimbra. O piloto acalentava esperanças num bom resultado em Portimão, e decidiu entrar ao ataque, averbando o quarto tempo na Super Especial a 1,3 segundos de Jorge Santos. Mas a meio da segunda especial de classificação um despiste contra um poste acabou com a sua prova.
Assumidos candidatos à vitória, Armindo Neves e Pedro Conde, num Citroën C2, começaram com uma penalização de dez segundos por falsa partida na Super Especial, que os fez protestar veementemente da decisão, embora sem efeitos práticos. No segundo dia de prova, estiveram embrenhados na discussão pelo último lugar do pódio, mas tudo acabaria com um capotanço na última especial de classificação. João Monteiro e Rui Ventura, em o Ford Sierra Cosworth foram os principais rivais de Armindo Neves, na luta pela 3ª posição, mas acabaram por despistar-se na mesma curva que o piloto do C2.
A estreia de José Neves e José Jesus com o Mitsubishi Lancer EVO VI não foi bem sucedida. Na segunda especial o motor da viatura nipónica cedeu e pôs um termo à participação da equipa.
A expressão “Dar de beber aos Cavalos” foi levada à letra por alguns concorrentes. Artur Pericão em Opel Corsa e José Carlos Paté em BMW 325 IX não evitaram um despiste à passagem de um cruzamento num zona espectáculo. Ambas as viaturas acabaram dentro de uma ribeira, com estragos consideráveis.
De uma maneira geral, a Organização da prova esteve em plano positivo. Corrigindo os aspectos negativos do ano passado e conseguindo reagir a algumas contrariedades em tempo útil, não colocaram em xeque a componente desportiva. A super especial atraiu muito público à zona do Cais de Madeira, mas o facto de ser extensa, aliada ao facto de apenas poder estar um carro em prova, devia de ser repensada. A zona espectáculo das especiais 3 e 5 foram um verdadeiro sucesso, com o cruzamento simultâneo de duas viaturas e alguns deslizes, leia-se despistes, levarem o público presente ao rubro.
No final do rali, com as contas acertadas e títulos atribuidos, ficou a certeza da realização do Challenge VSH Sul na próxima temporada, equacionando algumas alterações.

Leia Mais

sexta-feira, dezembro 7

Rali de Portugal no WRC em 2009

O Conselho Mundial da FIA anunciou hoje os calendários do Mundial de Ralis para 2009 e 2010, ficando desde já a saber-se que o Rali de Portugal regressa ao WRC em 2009.
A FIA confirmou assim a sua ideia de fazer disputar 24 ralis espalhados por dois anos, doze provas em cada ano. Serão os mundiais mais curto que há memória, com a competição a terminar a 25 e 10 de Outubro, respectivamente. O ano de 2009 marcará a ausência do mítico Rali de Monte Carlo do calendário do WRC, o que já não sucedia desde 1996, quando a prova contou, a exemplo do Rali de Portugal desse ano, somente para o campeonato de "dois litros". Em 2009 o recém disputado Rali da Irlanda terá a honra de “abrir” o Mundial.
As actuais provas candidatas, Chipre e Polónia serão incluídas no calendário de 2009, e não existirão quaisquer ralis de “elite” (ralis clássicos como por exemplo o Monte Carlo ficariam de fora do distema de rotação). As únicas duas provas que serão disputadas em 2009, que não foram realizadasantes no Mundial nos últimos anos são a Polónia (antigo rali do mundial) e outras duas completamente novas: Bulgária e Rússia, que surgirão somente em 2010.
A edição de 2009 do Mundial será muito baseada na Europa, e inclui somente dois ralis longe: Argentina e a Austrália. Já em 2010, serão cinco as provas mais “distantes” do continente europeu: México, Jordânia, Nova Zelândia, Indonésia e Japão. A Indonésia é um regresso, pois foi corrida pela primeira vez em 1997.
retirado de Autosport

Leia Mais

Cidade de Portimão encerra Temporada a Sul

A primeira edição do Challenge VSH Sul tem o seu término no próximo fim-de-semana com a realização do Rali Cidade de Portimão.
A prova disputa-se integralmente em asfalto, e é constituída por cinco especiais de classificação totalizando 35,68 quilometros cronometrados. A grande novidade reside na realização de uma super especial nocturna próximo do cais da Madeira/Estrada da Rocha, que abrirá as hostilidades. No manhã de Domingo disputam-se as restantes especiais, totalmente renovadas, apesar de manterem características semelhantes às do ano passado, nomeadamente um traçado muito rápido.
A prova organizada pelo Clube Automóvel de Portimão é aberta a todo o tipo de veículos, mas apenas os veículos não homologados pontuaram para o Challenge VSH Sul.
São inúmeros os pontos de interesse para esta última prova, principalmente para a quantidade de estreias em fim de temporada. Em Mitsubishi Lancer EVO VI, José Neves e José Jesus reunem preferência entre as viaturas de tracção total, enquanto que Jorge Santos irá estrear um Citroën Saxo Kit Car. Provinentes da região centro, Daniel Nunes e Luís Ferreiro em Citroën Saxo, escolheram a prova portimonense para estreia absoluta.
Após mais uma temporada no Troféu C2, Armindo Neves contará com a navegação de Pedro Conde para terminar a temporada em destaque. Apesar de mais habituado à navegação, Paulo Costa irá tripular um Peugeot 206 GTi, tendo Leonel Fernandes a seu lado.
Apenas um clássico participará na prova, mas quando temos António Segurado navegado Filipe Fernandes em estreia do Lancia Stratos HF de 76, só por si constitui um atractivo suplementar.
Na disputa do Challenge VSH Sul, à entrada da última prova, Luís Mota em Mitsubishi Lancer EVO IV e Luís Nascimento num Opel Corsa 2.0, aparecem separados por apenas um ponto. O piloto do Cartaxo que parte em vantagem pontual, tem a última oportunidade de vencer um troféu esta temporada, enquanto que Luís Nascimento sente-se particularmente à vontade neste tipo de piso, como recentemente o demonstrou no Rali Serra do Caldeirão. Mas outros concorrentes estão na contenda do título, como são os casos de Pedro Charneca em Ford Sierra Cosworth, António Lampreia em Ford Escort Cosworth e Bruno Andrade, cujo prestação no Rali Casinos do Algarve servirá de estímulo para repetir uma boa ebixição com o Subaru Legacy.
Entre a "caravana regional" Rui Coimbra e José Dieguez, em VW Golf, já apresentaram credenciais nas últimas duas provas de asfalto, mas continuam perseguindo a vitória à geral. Eduardo Valente e João Lelo querem repetir o resultado da última temporada com o pequeno Clio, quando venceram entre os VSH.
Outra novidade reside no regresso de João Monteiro ao Ford Sierra Cosworth, com o qual venceu o título em 2004, e aparentemente pretende disputar a próxima época. A navegá-lo estará Rui Ventura. Por seu vez José Correia, com o BMW 325IX, apresenta a seu lado Márcio Charata, que pela primeira vez troca a pilotagem pela navegação.
Apesar das vitórias entre as classes já esteram resolvidas, apenas falta saber o vencedor da classe IV, apareceram alguns elementos que prometem abrilhantar a competição. Entre a classe II, para além do referenciados acima, a destacar também a presença de Viana Martins em Opel Kaddett, Gil Antunes em Astra GSi, e de Renato Leria em VW Golf que termina a temporada em real ascensão. Miguel Vasconcelos regressa após quase três anos de ausência, com o Renault 11 Turbo, rivalizando com Augusto Páscoa e Luís Reis na classe III. Na classe I, para além de Marco Gonçalves em Peugeot 205 Gti, há que contar com Carlos Marreiros em Opel Corsa e com seu irmão Márcio Marreiros que participará num Ford Escort.
Se na lista de inscritos existem novidades, também as há entre as viaturas de segurança. Convidado pela organização, Carlos Bica tripulará um Toyota Celica GT-Four, enquanto que Ricardo Teodósio regressa após o acidente no Serra do Caldeirão, com um Smart Roadster como carro 00.
Paralelamente ao rali, O Clube Automóvel de Portimão também organiza um encontro de carros clássicos, que decorrerá na zona ribeirinha, ficando parqueados paralelamente aos intervinientes do rali. O ponto mais alto dos clássicos ocorrerá no Sábado, com o desfile pela cidade.
Poderá acompanhar a prova a partir do site oficial: www.clubeautomovelportimao.pt

Leia Mais

Rally de Portugal 2008 já tem esquema

Já são conhecidos os primeiros detalhes do Vodafone Rally de Portugal 2008, prova que, como se sabe, irá contar para o Intercontinental Rally Challenge (IRC). A Super-Especial terá lugar na quinta-feira, 8 de Maio, e não deverá ser igual à do ano passado, no Estádio do Algarve, enquanto as duas etapas da prova terão lugar na sexta e sábado, nove e dez de Maio.
No primeiro dia na estrada, os concorrentes realizarão duplas passagens por Loulé, Vascão e S. Brás de Alportel, portanto, e como o próprio nome das especiais indica, a etapa será disputada na zona de Loulé e S. Brás de Alportel.
Já na segunda etapa, os concorrentes rumam a Ourique e Almodôvar, à semelhança do ano passado, para realizarem mais seis troços, desta feita, Santana da Serra, Ourique e Almodôvar.
As especiais são, na generalidade, muito semelhantes às do ano passado, mas todas elas são novas versões. Aproveitam grande parte dos percursos utilizados na prova do mundial, embora com quilometragens sensivelmente menores, especialmente no primeiro dia.
retirado de Autosport

Leia Mais

Armindo com exibição sombria em Gales

A época de Armindo Araújo e Miguel Ramalho no mundial de Produção acabou com a participação no Rali de Gales. Depois das exibições no Japão e na Irlanda, onde deixou bons indicadores todas as atenções centravam-se na prestação nas dificeis estradas britânicas. Antes da prova, Armindo Araújo reconheceu que as estradas eram muito rápidas e sinuosas, muito dificeís para quem não as conhece, pronunciando um rali complicado.
As primeiras especiais de sexta-feira marcaram o mote para o fim-de-semana. Piso muito escorregadios e enlameads, alguma chuva, muito nevoeiro foram o suficiente para estragar a prova da equipa portuguesa. Sem arranja um setup ideal da suspensão para estas condições, Armindo rodou entre o top ten, mas afastado dos rivais mais rápidos, e apercebeu-se que dificilmente repetiria os brilharetes das últimas provas.
Se o primeiro dia foi díficil, o segundo também o foi, mas os problemas e abandonos dos adversários permitiram que subisse na classificação, chegando ao final da etapa numa meritória quinta posição, com o ponto alto na especial de Cardiff onde venceu entre os PWRC.
O terceiro dia foi o pior: três furos, dois dos quais simultâneos, e ainda a queda do escape fizeram-no perder mais de oito minutos e descer para a sétima posição da produção mundial.
Assim acabou a odisseia da Mitsubishi portuguesa no mundial de produção. Muita exibição, mas poucos resultados, que o atiraram para uma posição pouco condigna na tabela final - 13ª posição com 10 pontos, e nada abonatória. Tanto que já surgiram alguns rumores que a participação na próxima temporada já está em causa, pois estão com dificuldades em arranjar o montante necessário para repetir a experiência.
Infelizmente, depois de exibições excepcionais, com a vitória numa especial à geral, várias na produção e a liderança de uma prova, foi dada mais ênfase aos abandonos e à desclassificação.
Esperemos que os erros desta temporada sejam tidos em conta, e que sirva para evitá-los num futuro próximo.

Leia Mais

quarta-feira, dezembro 5

Um calendário original

Com o intuito de arrecadar fundos para a Fundação Richard Burns, foi criado um calendário para 2008 com a colaboração de várias mulheres ligadas aos ralis, intitulado "Pacenotes & Pearls 2008 Calendar - Women Rallying".
Entre outras, dastacque para a presença de Michele Mouton, considerada a melhor piloto feminina de sempre; Gemma Price, que navegou Antony Warmbold no mundial de ralis e, Natalie Barratt, que disputou o campeonato mundial de produção.
As fotos foram retiradas pela ex-piloto Ines Marlow, e tem uma edição limitada de 2.000 cópias de tamanho A3, com o custo de £10, mais despesas de envio. Para adquirir basta ir ao site Pacenotes and Pearls.
A fundação Richard Burns, que inclui também o Fundo Michael Park, tem como principais objectivos motivar e auxiliar pessoas acidentadas ou com doenças graves.

Leia Mais

segunda-feira, dezembro 3

O Adeus do Dr.Calisto

O último Rali Casinos do Algarve fica marcado pela despedida de Victor Calisto das lides do nacional. Foram 32 anos de participação assídua nos ralis do campeonato nacional, criando amigos, fãs, demontrando um estar diferente na competição, por vezes até tornado-se incomodativo principalmente com as suas crónicas. Fala-se bem, ou fala-se mal, Victor Calisto não deixou ninguém indiferente, e à sua maneira deixou a marca nos ralis do nacional.
Pessoalmente, ainda me lembro no Casinos de 2004, esperava para arrancar para a especial nocturna, regressava ele e seu companheiro António Cirne para o Parque Fechado, depois de cumprida a prova. Estranhamente o interior da viatura vinha iluminado, e parecia existir algo anormal no tablier...deparei-me com o rádio aceso, sintonizado na RFM, com música do programa Oceano Pacífico com locução de João Chaves.
Também não deixo de recordar as suas participações no Vinho Madeira, e as suas constantes quezílias com a organização, principalmente devido ao elevado número de porta com que saia. Desde o AX, ao Yaris, ou mesmo com o Xsara dos "faróis tipo Lexus", foi um animador, à sua maneira, das provas do regional, e mais cedo ou mais tarde será notada a sua falta. Daqui fica um admirador, que concerteza recordará "o Dr. Calisto" dentro de alguns anos.
No adeus à competição, poderá ser o "olá" à orgaização, pois seu nome é falado para a organização de um troféu nacional, mas ainda está em processo embrionário.
Em jeito de despedida, deixo a sua última crónica - a do Rali Casinos do Algarve:
"Tenho hesitado bastante, como nunca hesitei para escrever a minha última crónica, enquanto piloto…
Esperei alguns dias, para que talvez, a ferida aberta por auto flagelação, cicatrizasse um pouco mais, e não me fizesse sempre despertar um mar de emoções contraditórias…
Tenho esperado, como nunca aconteceu, pelas palavras certas, pela construção da frase mais correcta e no fundo por um adiar do inadiável …
Mas não há volta a dar-lhe!!!
A decisão é definitiva e inalterável…
Esta (Rali do Algarve) foi efectivamente a minha última prova, as minhas últimas classificativas, as minhas últimas emoções dentro de um veículo de competição…
Mas não é possível deitar para atrás das costas mais de três décadas de participações regulares em ralis, que fizeram da Calisto Corse Equipe a mais veterana das veteranas equipas que em todos os tempos militaram nesta disciplina motorizada.
Podem imaginar, porque só de imaginar devem ficar cansados, as lutas que tive de travar ao longo destes anos para conseguir tal longevidade…
Reuniões desmarcadas, sponsors que não passaram de promessas, gente boa, gente má, e no fundo uma única coisa subsistia – a vontade hercúlea de seguir em frente, de estar na estrada mais um ano, de voltar a sonhar, e de sonhar bem alto, com coisas tão pequenas...
...como uma paixão enorme que nos impele contra tudo e contra todos!!!
Sacrifícios profissionais, familiares, e de lazer para o prazer de poder estar sempre por dentro, e de uma forma muito especial…
…na maior parte das vezes nem sempre entendida da melhor maneira, porque continuo a pensar que nunca estive na hora certa e na altura exacta no sítio certo, porque talvez, e só talvez, a história pudesse ser contada de uma outra forma!!!
Mas talvez por isso, a vontade foi mais forte de que todas as barreiras, e se nem sempre os resultados desportivos puderam projectar-me para onde pretendia, a minha voz fez-se sempre ouvir na defesa da justiça e imparcialidade dos parentes pobres do pelotão, que talvez por menos teimosos e persistentes, a alguns já lhes perdi o rasto à muito.
Com poucos meios e muita vontade, soube sempre mostrar porque estava vivo e continuava presente, tentando sempre rentabilizar os apoios que de uma forma ou outra lá ía conseguindo…
...e se por uma vez ousasse dizer as verbas com que habitualmente contava para disputar as provas que disputava, certamente alguém me chamaria de mentiroso e aldrabão…
Bye bye, my love, goodbye
Nesta hora de tristeza intensa que me invade, sei que não vai ser fácil deixar de participar, de estar envolvido... no fundo, estar por dentro!!!
Nesta hora sabe-me bem recordar quem sempre esteve do meu lado, quem nunca deixou de me criticar e essencialmente todos aqueles, que de uma forma ou outra ligaram o seu nome às minhas participações, fosse como sponsor, apoio, como técnico na preparação e assistência dos carros que utilizei, ou fazendo parte integrante desta família, que foi ao longo dos anos a Calisto Corse Equipe.
Uma certeza porém, é que construí muitas amizades e desenvolvi novas ligações neste oceano que atravessei durante três décadas e pelo menos duas gerações...
Deixei muitos amigos e fãns, que sempre entenderam a minha filosofia de participação e sempre me apoiaram incondicionalmente nas bermas das estradas, e deixei também, muitas vozes discordantes que me deram sempre, ainda mais força para continuar e fazer melhor...
No fundo não passei ao lado deste mundo maravilhoso do desporto automóvel...
...não fui campeão...
...mas fui EU...sempre!!!
O último pódium
Neste ano, em que préviamente anunciei que seria o último, fui cumprindo o melhor que sabia e podia todas as provas do Campeonato, sabendo que jamais passaria pelas classificativas enlameadas do Rali Torrié, pela catedral dos ralis em Fafe, pela Tronqueira em S. Miguel ou pelo Chão de Lagoa na Madeira.
E à medida que as ia cumprindo, ia também deixando em cada uma delas um pouco de mim mesmo, um pouco da minha vida, um pouco da minha paixão...
E quando na Serra de Monchique, na última classificativa do último rali disputado, tirei o capacete pela última vez, senti um misto de alegria pelo dever cumprido de ser uma das duas únicas equipas no ano de 2007 a percorrer na totalidade todas as classificativas do Campeonato Nacional, e de tristeza profunda por saber que não mais iria cumprir mais nenhuma classificativa...
...e um caudal de emoções disparou com as lágrimas a aparecerem em cada kilómetro percorrido até á chegada em Portimão
E que emocionante foi subir aquele pódium, agradecer os últimos aplausos e abrir a última garrafa de espumante...
...sentir a emoção e o carinho das pessoas que me rodeavam...
...e as gotas de espumante que caiam em cima de mim, misturando-de com as lágrimas salgadas que teimavam em não parar...
E, mais tarde na entrega de prémios, não houve coração para resistir àquela família bonita do automobilismo nacional a fazer-me sentir que afinal não fora em vão a nossa teimosia!!!
Pena é que não pudesse ter partilhado este último pódium com todos aqueles que me deram a honra de se sentarem no meu banco do lado direito...
Obrigado a todos por me terem deixado sonhar
Até sempre "
Victor Calisto

Leia Mais

Hirvonen vitorioso no tetra de Loeb

Sebastien Loeb arrebatou o seu quarto título mundial consecutivo, depois de ter sido terceiro classificado no Rali da Grã-Bretanha/País de Gales, ganho por Mikko Hirvonen, com a Ford a concluir a temporada com uma dobradinha, graças ao segundo lugar de Marcus Gronholm.

Para ainda poder chegar ao ceptro, Gronholm tinha de conseguir mais sete pontos do que Loeb. E sabendo que isso era improvável de acontecer, se o francês da Citroën terminasse a prova, o piloto de Espoo não andou a fundo na terceira e derradeira etapa, preferindo contentar-se em concluir o rali – e possivelmente a sua carreira também – no segundo lugar.Pelo seu lado, Sebastien Loeb fez uma prova tranquila ao longo do fim-de-semana, não correndo o mínimo risco: “É incrível. Conseguir o ponto com apenas quatro pontos de vantagem, que não é mesmo do que 40 pontos, como há alguns anos. Este é mesmo um grande momento. Não há, certamente, qualquer comparação”.
Por sua vez, Marcus Gronholm, que liderou grande parte do campeonato, admitiu que perdeu o título no acidente que teve na Irlanda. Sem isso, acredita que dificilmente o ceptro lhe fugiria. “Estou desiludido, mas este foi um rali muito difícil, e o título perdi-o na Irlanda”, declarou no final da última prova do mundial, a título oficial.
Com este feito, o francês iguala os recordes de Juha Kankkunen e Tommi Makinen, com a diferença que parece ainda estar no seu melhor, e ainda ter muito para dar.
A terceira vitória da época de Mikko Hirvonen foi, de certa forma, ensombrada pelo título de Loeb. Aproveitando as dificeis condições climatéricas no Pais de Gales, com muit chuva e nevoeiro, ao facto de Loeb e Gronholm gerirem o andamento pensando no título, Hirvonen liderou de princípio ao fim, com uma vantagem segura. Apesar disso, o finlandês apanhou um susto, pois quase deitava tudo a perder na última classificativa, quando cometeu um erro e saiu de estrada, mas conseguiu retomar o andamento e vencer o rali por pouco mais de 15 segundos.
Na última etapa Petter Solberg teve de defender o seu quarto lugar do ataque de Dani Sordo, conseguindo manter o seu Subaru à frente do Citroën do espanhol por 17 segundos. Nenhum destes concorrentes tem prestações superiores, pelo que estas posições se ajustam claramente ao mostrado no mundial, principalmente neste tipo de piso.
Matthew Wilson conseguiu a sua melhor prestação, perante o seu público, ao levar o melhor dos Focus da Stobart à sexta posição, depois de levar a melhor no duelo que manteve com Chris Atkinson ao longo de todo rali. O jovem inglês acabou por bater o australiano por quase um minuto, superiorizando-se de forma conclusiva e de certa maneira surpreendente na última etapa. Esta foi sem dúvida, a maior surpresa da prova.
Na última posição pontuável terminou Manfred Stohl que despede-se do xsara WRC, e da equipa OMV com mais uma exibição sombria, sem o brilhantismo de temporadas anteriores. Aliás, o futuro do piloto austríaco é uma incógnita, com as últimas prestações a não agourarem algo de bom no futuro. Na nona posição ficou um muito irregular Xevi Pons, com o terceiro Subaru oficial, registando mais uma saída de estrada, numa clara imagem de marca (despistou-se em todas as provas que participou).
A fechar o top ten, Jari-Matti Latvala teve um magro prémio para um espantosa recuperação, vencendo a maioria das especiais da segunda e terceira etapa (só perdeu uma para Hirvonen e outra para Gronholm). Um problema com as escovas do Focus WRC, aliado à avaria do desembaciador no primeiro dia promoveram o abandono. Regressado no regime superrally efectou uma prova quase brilhante, andando consistentemente e demonstrando que é capaz de suceder a Gronholm na Ford.
Por apenas 1,5 segundos Mads Ostberg não conseguiu suster o ataque de Latvala, e desceu do top ten com um Impreza WRC, ficando na frente do checo Jan Kopecky com o Skoda Fabia.
Na 13ª posição ficou Guy Wilks, que deu continuidade à boa prestação na Irlanda. Desta feita usou um Mitsubishi Lancer EVO IX, e como piloto convidado superiorizou-se no mundial de Produção. Com esta vitória também arrecadou o título de campeão britânico de ralis.
Um palavra final para a prestação de Sebastien Lindholm, que estreou o Suzuki SX4 em provas de terra, e voltou a ser uma estreia problemática. Andou sempre muito distantes das restantes equipas do mundial e teve que recorrer ao superrally após o primeiro dia, pois abandonou devido a problemas de travões. Finalizou na 27ª posição, no meio dos carros de produção, numa prestação completamente apagada. Quase foi esquecida.





Leia Mais

domingo, dezembro 2

Morreu Tony Fall (1940-2007)

Tony Fall, um dos ex-pilotos de ralis mais populares na Grã-Bretanha, faleceu a noite passada, durante o sono. Tinha 67 anos. Era bem conhecido os adeptos portugueses pois foi ele um dos intervenientes dum célebre “caso” no TAP Rali de Portugal 1969, quando foi desclassificado da prova devido a ter comparecido no ultimo controlo com a sua namorada a bordo e César Torres, aplicando o regulamento, decidiu desclassificar o piloto Britânico, acabando a vitória por cair nas mãos de Francisco Romãozinho. Há quem diga que isso foi um pretexto, e que as razões eram outras, mas agora isso faz parte da história…
Tony Fall iniciou a sua carreira como vendedor na sua terra Natal, em Yorkshire, profissão que lhe permitiu “alimentar” o seu hobby, os ralis, correndo no princípio com os Mini Cooper. Passou mais tarde para a equipa BMC, e quando terminou essa colaboração, andou por vários construtores, entre os quais a VW, BMW, Lancia, Peugeot, Ford e a mais famosa, a Datsun. Após ter terminado a sua carreira, passou a liderar a Dealer Opel Team, no Reino Unido, e esse sucesso “levou-o” para a Alemanha, onde se tornou Director do Departamento de Desporto da Opel, e liderou o bem sucedido projecto do Opel Ascona 400. Este carro venceu a segunda prova do Mundial em que participou, em 1980, e foi com esse carro que Walter Rohrl obteve o seu segundo título de pilotos, em 1982.

Leia Mais

Open - Rali Gondomar: Pedro Peres Campeão

Pedro Peres e Tiago Ferreira venceram o Rali Cidade de Gondomar e conquistaram o título absoluto do Open de Ralis. Luís Mota e Ricardo Domingos não foram felizes na derradeira prova do ano e vítimas de abandono ficaram «a ver passar» os primeiros campeões do recém-criado campeonato. Nas contas finais o piloto de Alenquer terminou na segunda posição ao passo que João Ruivo alcançou o ultimo degrau do pódio.
Com condições atmosféricas bastante adversas, muita chuva, nevoeiro e lama, o Rali Cidade de Gondomar poderia ter baralhado a estratégia das duas principais equipas candidatas ao título. Na verdade apenas uma sairia da derradeira prova do ano com o título nas mãos e nenhuma delas quereria perde-lo derivado de um erro de condução ou mesmo de estratégia. Com uma táctica de ataque, tanto Mota como Peres conseguiram na primeira metade do rali, manter o suspense em relação ao vencedor final e a diferença entre ambos estava longe de permitir a qualquer um deles pensar em levantar o pé.
Pedro Peres que tinha vencido a super especial nocturna realizada em Gondomar, foi mantendo-se na frente mas, os oito segundos de diferença para Luís Mota era uma margem bastante curta para mudar de táctica. Só que, a segunda passagem pela especial de Gens/Covelo mudaria totalmente o cenário da prova organizada pelo GAS e EVS. Luís Mota teve uma saída de estrada já no final da especial de classificação e mesmo depois de ter voltado à estrada, foi obrigado a abandonar com um princípio de incêndio no Mitsubishi Lancer Evo IV. O piloto de Alenquer ficou literalmente «a ver passar» Pedro Peres e percebeu nesse momento que o título estaria definitivamente fora do alcance. Para a dupla da Peres Competições só uma desconcentração o poderia tirar da primeira posição e a partir desse momento até o segundo lugar lhe permitiria sagrar campeão. "Quando vimos o Luís Mota parado percebemos que o campeonato estava decidido. Tivemos apenas de cumprir os restantes quilómetros com muita calma e chegar aqui numa posição que nos desse o titulo. Aqui estamos", frisou na chegada ao pódio Pedro Peres visivelmente satisfeito com a vitória e o título absoluto alcançado.
Para lá de Peres e Mota apenas João Ruivo ousou imprimir um ritmo forte durante as seis especiais de classificação de Sábado. Se na primeira metade uma má escolha de afinação para pisos enlameados não permitiu ao piloto de V.N.Famalicão andar mais perto dos homens da frente, na segunda parte do rali, João Ruivo e Alberto Silva, não se livraram de um valente susto quando deram um toque numa enorme pedra que quase os colocava fora de prova. Ainda assim e mesmo com a penalização sofrida, devido ao atraso na ligação para o troço seguinte por serem obrigados a mudar uma roda, não impediu que a dupla do Fiat Stilo Multijet terminasse na segunda posição da geral e confirmasse a terceira posição do campeonato.
Confirmado estava já, desde a última prova, o título de Alfredo Guimarães e Domingos Mendes no Campeonato Regional de Ralis Norte. A dupla do Mazda 323 4WD não quis no entanto de terminar o ano no pódio e comemorou com o champanhe do terceiro lugar da geral o titulo da presente temporada. Interessante foi a prova de Manuel Coutinho e Manuel Babo que se deram muitíssimo bem com os pisos de Gondomar. O Peugeot 206 Gti foi um aliado de peso e o quarto lugar final não deixa duvidas quanto à prestação da equipa nesta prova. Miguel Monteiro, desta feita acompanhado por Sérgio Moutinho terminou no quinto posto final na frente de Filipe Teixeira e Pedro Teixeira que colocaram o Peugeot 205 Gti na sexta posição.
João Castela e Jorge Carvalho foram os sétimos da geral, colocando o seu Citroen Saxo na frente de Nuno Coelho e Ricardo Paiva que foram até Gondomar com um Renault Clio. Casimiro Costa e Jorge Carvalho e Rui Almeida acompanhado por Luís Costa mantiveram uma interessante luta pelo nono lugar final, com vantagem para o Fafense que por dois segundos superou o regressado piloto do Porto.
retirado de Sportmotores

Leia Mais

sábado, dezembro 1

Toshi Arai campeão do PWRC

A desistência de Gabriel Pozzo, no final do primeiro dia de prova no Rali de Gales, “entregou” o título do PWRC de bandeja a Toshiiro Arai. Com uma vantagem de nove pontos à entrada da última prova, ao piloto argentino só interessava vencer, mas esse objectivo ficou fora de alcance logo no início da prova, já que o argentino saiu de estrada, bateu numa árvore e arrancou uma roda. Assunto terminado! Toshi Arai campeão.
Para o “veterano” piloto japonês, que começou a sua carreira nos ralis em 1990, e que antes do WRC , andou pelo Dakar, este foi o segundo título do PWRC, pois já vencera a mesma competição em 2005.
Das 67 provas que fez do Mundial, apenas 26 foram com um WRC, com os seus melhores resultados a serem a quarta posição na Acrópole de 2000 e o Chipre de 2001, sempre em Subaru Impreza WRC.
retirado de Autosport Online

Leia Mais