quinta-feira, outubro 30

Rali do Algarve 2001

Recordando o Rali Casinos do Algarve de 2001, ainda nos troços da zona de Tavira. Contando com WRC's, Grupo N, Saxos, troféu Punto, sem esquecer o pelotão do regional. É perceptível a rapidez dos troços, onde até uma ambulância decidiu juntar à festa e rivalizar com um 106 rallye. Nesta altura já os espectadores optavam por energias alternativas... muitos eram movidos a álcool.

Vídeo da autoria de Nuno Fontaínhas.

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Piéce du Resistance – Parte 2

Chegados a Domingo de manhã, prevalecia a sensação que o rali a sério estava quase a começar. A dupla passagem pelos troços do mundial (e que belos troços) deixavam um misto de alegria e apreensão.

O plano de ataque era simples: verificar a reacção da viatura e tirar o melhor partido sem colocar em risco a lata e os intervenientes. Mas a “Ritinha” estava em dia não, e no Parque de Partida pregou a primeira partida… de muitas.

A ansiedade do dia anterior provocou o esquecimento de desligar a corrente da viatura, e também das bombas. Durante a noite a bateria descarregou, e como é óbvio não quis pegar. E chegamos ao primeiro acto do dia: Com a ajudar de alguns elementos do pelotão que também estavam no Parque de Partida, colocamos o carro ao pé da placa de controlo. À hora ideal foi controlar, e a equipa sozinha como mandam as regras, empurrou o carro para fora do espaço de controlo.

Entretanto já um elemento no local tinha arranjado uns cabos de bateria, mas ninguém tinha uma viatura por perto para o encosto. Passava um Mini Cooper (dos novos) de uma equipa do Troféu Fastbravo, e perante o pedido de ajuda prontamente disponibilizaram-se a dar “energia”. Fácil, não fosse a bateria do BMW localizado na bagageira estar protegido por uma coberta de plástico e presa por parafusos. E o tempo de ligação a passar. Não havia chave de fendas, mas com um canivete partimos a coberta, colocamos os cabos e voilá… arrancou.

Faltavam três minutos para a hora certa de controlo no Parque de Assistência. Escusado será dizer que a ligação foi talvez o troço mais rápido da prova. À entrada do Parque, um pequeno frisson com um encontro imediato com o Subaru do Bruno Andrade, e por pouco não foi uma reedição do caso Loeb vs Rautenbach. A dez segundo do término do minuto certo conseguimos o carimbo, evitando a penalização e mantendo em prova. E a competição nem tinha começado.
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terça-feira, outubro 28

Impreza Legal

Está confirmada a legalidade do Subaru Impreza Spec C da ARC Sport.

A verificação efectuada em Braga não detectou qualquer anormalidade que implicasse a desclassificação. Os resultados de Mortágua mantêm-se e está confirmado o título nacional de Produção de Adruzilo Lopes, que se junta aos 2 títulos absolutos e 3 títulos de F2.

Não deixa de ser intrigante o facto do processo de selagem e verificação da viatura por parte da FPAK. Sem que nenhuma equipa tivesse contestado, a FPAK decidiu averiguar a legalidade da viatura, sem dar explicações para tal facto. Era necessária transparência em nome da verdade desportiva.

Ridículo também o facto da equipa ARC Sport arcar com as despesas da montagem da viatura, que segundo alguns elementos ronda os 15.000 euros. Uma pena pesada para uma equipa que confirmou ter feito “jogo limpo”, com uma viatura ultrapassada.
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Novas Regras nos Ralis

Através de Comunicado a FPAK deu a conhecer as novas regras para o ralis a implementar a partir de 2009. Nas novas regras, que se aplicam em todas as competições – Nacional, Open e Regionais, há algumas que merecem particular atenção.

Em primeiro a obrigação do uso do mesmo tipo de pneus nas super-especiais que nas restantes provas especiais, numa clara proibição ao pneus de asfalto nas SE dos ralis de Terra. Interessante também a alteração ao regime de reconhecimentos, que obriga ao uso de viaturas de série, não sendo autorizados “rollbar” ou pneus especiais, nem utilização de equipamento de intercomunicação via rádio. Finalmente, destaco o alargamento da pré-inscrição aos copncorrentes interessados em pontuar nos campeonatos e troféus regionais de rali. Se por um lado é uma medida positiva para beneficiar os interessados nesses campeonatos, por outro não passará de mais uma forma de “encaixar dinheiro”.

Os oitos pontos podem ser consultados aqui.

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segunda-feira, outubro 27

Piéce du Résistance – Parte 1

A participação no Rali de Loulé dava uma novela da TVI, daquelas que o protagonista passa por um sem número de contrariedades e anda em busca de um final feliz que teima em não aparecer.

Pontuando para o Open, o Rali de Loulé era encarado como a mais importante da época, pois não só existiam mais adversários como a extensão do traçado era superior, com 7 classificativas. Sempre com o Zé Correia no BMW 325 IX, e depois dos abandonos em Vila do Bispo e Castro Marim o principal objectivo passava por finalizar, e o resultado apareceria.

O Sábado começava cedo com os reconhecimentos das especiais da Cortelha e São Brás. Aproveitando as notas da época passada, era apenas uma questão de “alinhavar” alguns pormenores. Para esta ronda na Serra algarvia contávamos com a companhia do Márcio Charata que iria navegar o Mário Lazarino no carro 0, um Punto HGT da Integra. Esta fase correu bem, e mesmo os reconhecimentos da Super Especial e do troço do Canil decorreram normalmente.

Já que falei no Márcio, uma ressalva para o facto de ser a primeira vez em 4 anos que todos os elementos da administração do Ralis a Sul participavam na mesma prova: Márcio (navegador do Punto carro 0), Bruno Andrade (piloto do Subaru Legacy), Nuno Pinto (piloto do EVO 3), Nuno Fontaínhas (piloto do Sierra), José Charata (navegado o Luís Nascimento no Marbella) e claro a única dupla de administradores (Zé/Quim).

Depois de coladas os autocolantes na viatura, deparamos com as primeiras contrariedades. Quando colocada a trabalhar a viatura estava a trabalhar a 5 cilindros, e o triângulo traseiro do lado esquerdo continuava danificando, com a roda torta. Só estes dois factos eram o suficiente para condicionar a prova. Verificações efectuadas, era tempo para … esperar pela Super Especial nocturna.

Depois de uma forte chuvada, que tornou o piso escorregadio, a primeira especial só podia ser encarada com cautelas. Desta vez no público, contava com a presença da minha “cara-metade”, que apareceu por 4 anos depois.

Enquanto esperávamos pela entrada no Parque de Partida, deu para acompanhar as primeiras passagens do pelotão, nomeadamente dos Marbellas. O Luís e o Zé Charata entraram com o pé-direito e mostraram estar dispostos a contrariar a superioridade dos “Fastbravo’s”. Enquanto esperava pelo arranque, surgiu a notícia do abandono do Alex Ramos, depois de ter despistado com o Peugeot 106 na última rotunda e arrancado uma roda no lancil.

Chegada a nossa vez: com o carro a falhar, a roda traseira torta (pareciam rodas unidireccionais), piso escorregadio com obrigatoriedade de andar em asfalto, e nada a ganhar a opção passou por muitas cautelas. Foi uma passagem mais calculista que rápida, mas que garantia a presença no segundo dia do rali. Infelizmente, o Alex Ramos e com o Marco Gonçalves, que partiu o motor do 205, não podiam dizer o mesmo.
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O laranja está de volta

Não estou a falar de partidos políticos, muito pelo contrário, refiro ao Rui Lousado que voltou activamente aos ralis. Depois de participar como viatura de segurança (carro 0) com o Mitsubishi Lancer EVO VIII no Rali Centro de Portugal, voltou a fazê-lo, mas com o Peugeot 306 Maxi no Rali de Mortágua. Comum entre estes dois veículos, a cor laranja que é sua imagem de marca. 

Para os que não sabem ou não recordam, o Rui Lousado participou no Regional Sul no final da década de 90 e princípio do milénio com viaturas cor de laranja, arrecadando dois títulos. Entre eles o VW Golf G60 e o Mitsubishi Galant VR4. No nacional repetiu a façanha, com o Mitsubishi Lancer EVO VI, que posteriormente foi usado pelo Armando Parente, e depois pelo Ricardo Rodrigues… sempre laranja.

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domingo, outubro 26

Nikara e Semerad venceram o Pirelli Star Driver

O finlandês Jarkko Nikara e o checo Martin Semerad venceram o Pirelli Star Driver, que decorreu este fim-de-semana em Freistadt, Áustria.

Estes dois concorrentes convenceram o júri, que inclui Walter Rohrl e Michele Mouton, ultrapassando os diversos desafios, onde se englobavam capacidades oratórias e condução em duas especiais – uma de terra e outra de asfalto.

Jarkko Nikara destacou-se dos demais, e surpreendeu o júri com a prestação na sua viatura, um Ford Fiesta ST (cada concorrente trouxe a sua viatura). O finlandês já tinha chamado a atenção quando efectuou um excelente Rali da Finlândia, e acabou na 10ª posição no Colin Stages.

Já o checo Martin Semerad venceu graças à idade, pois no final encontrava-se empatado com Simone Capedelli e Keith Cronin, todos concorrentes com Mitsubishi Lancer EVO IX.

O representante português no evento, António Rodrigues, ficou na sétima posição no combinado das duas especiais de asfalto e terra. Acusando alguma falta de ritmo competitivo, não conseguiu convencer o júri das suas capacidades.

A organização decidiu publicar a lista dos tempos dos concorrentes. Herman Gassner foi o concorrente mais rápido em terra, e no combinado das especiais (percorridas por 3 vezes). Keith Cronin foi o mais rápido em asfalto.

Nikara e Semarad vão participar na próxima temporada no mundial de produção, em seis provas da ronda europeia, muito provavelmente inseridos na equipa Tommi Makinen Racing.
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Peugeot nas Marcas, Adruzilo no N

Depois de ter conquistado o título de pilotos no Rali Centro de Portugal, a ambição de Bruno Magalhães passava por resolver a contenda do título de Marcas, e juntar mais uma vitória ao extenso currículo. Se bem o prometia, melhor o fez, embora sem a superioridade evidenciada nas últimas provas.

Um pouco pela descontracção de Magalhães, mas porque apresentou-se em excelente nível, José Pedro Fontes foi um digno segundo classificado. Sempre muito perto de Bruno Magalhães, esperou por um erro do adversário para somar a sua primeira vitória no nacional. Sempre próximo do piloto da Peugeot, perdeu alguns segundos na última especial quando fez um pião na última especial do rali. Com este resultado fica a uma passo de conquistar o vice-campeonato.

A mais de três minutos, ficou Vítor Pascoal, que queixando-se de uma caixa muito curta no Peugeot 207, viu o último lugar do pódio “cair no colo” quando MEX teve problemas de travões no Porsche 997 GT3 na última especial.

No lugar seguinte ficou Pedro Meireles em Subaru Impreza WRX, que dá continuidade aos bons resultados na fase de asfalto, somando mais um vitória no Grupo N. Na 5ª posição aparece Adruzilo Lopes, que se sagra campeão nacional de Produção (PROVISORIAMENTE), aproveitando o azar de Fernando Peres. O piloto que ostenta as cores dos “Açores”, foi vítima de um violento despiste quando era terceiro classificado, deixando o Mitsubishi Lancer EVO IX algo mal tratado, felizmente sem mazelas para os tripulantes. A dupla de dentistas passa por uma fase menos positiva, depois de perder o título açoreano, vê o título de Produção “fugir” para Adruzilo Lopes.

Na sexta posição ficou MEX e Paulo Babo, que jogando em terreno favorável ao Porsche fizeram uma boa exibição, quase coroada com um pódio.

Na sétima posição finalizou Pedro Leal que somou mais uma vitória na classe Diesel, com o Fiat Stilo, seguido de Carlos Matos no Renault Clio S1600. No Challenge C2, Paulo Antunes somou mais um triunfo.

A classificação final do rali encontra-se suspensa devido à selagem do Subaru Impreza Spec C N11 de Adruzilo Lopes, para posterior verificação por parte da FPAK. As causas para tal atitude prendem-se com as suspeitas levantadas sobre a competitividade da viatura da ARC Sportt, tendo em conta o desempenho e a idade.

O CPR finaliza no Algarve, com o vice-campeonato, a F3 e o Challenge C2 por decidir.

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Vouilloz venceu o IRC


A 49ª edição do Rally de Valais (Suiça) consagrou o francês Nicolas Vouilloz como vencedor do Intercontinental Rally Challenge de 2008. Bastou finalizar a prova na segunda posição para arrecadar o título de pilotos, a que juntou ao de construtores ganho no Rali de Sanremo pela Peugeot.


A prova foi totalmente dominada pela equipa Kronos, com Freddy Loix e Nicolas Vouilloz a dividirem protagonismo. Vouilloz comandava no final do segundo dia, mas devido a um furo, Loix conseguiu ultrapassá-lo. Apesar de colegas, não deixaram de lutar entre si, o que valeu uma chamada de atenção de Marc Van Dalen, patrão da Kronos, após um toque de Loix que danificou o pára-choques do 207.


Com Loix vitorioso e Vouilloz na segunda posição, o pódio ficou completo com Luca Rossetti, que uma vez mais deixou excelentes indicações. Fora da contenda da vitória, demonstrou estar à altura do evento, e superiorizou-se a Bryan Bouffier, também em Peugeot 207 S2000.


O único concorrente capaz de contestar o título no IRC, era Giandomenico Basso. Motivado pelas vitórias em Espanha e Itália, a prova não correu de feição, pois alguns furos nos dois primeiros dias do rali impediam aspirar a melhor classificação, e consequentemente ao título do IRC. No final do rali, confirmou que o título ficava em boas mãos.


Uma das estrelas do rali foi Umberto Scandola que era líder no final do primeiro dia do rali. Substituindo Anton Alen como piloto “pontuável” da Fiat, parecia ser a aposta certa… até tal e qual “dejá vu” bateu arrancando um roda do Punto e abandonando (tal como acontecera em Sanremo).


Falta apenas uma prova para finalizar a temporada de 2008, o Rali da China, que não contará com alguns dos principais intervenientes, como é o caso da equipa Kronos Peugeot Team Belux.

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sexta-feira, outubro 24

Rali de Mortágua 2006

O blog/site Rallymania recuperou há uns dias um vídeo do Rali de Mortágua de 2006. Curiosamente foi o primeiro que publiquei na net, e dos que mais foi divulgado, numa altura em que poucos aproveitavam o Youtube para a promoção.

Acompanhei essa prova com o José Charata, o Pedro Correia e o Márcio Pereira, como representantes do Sul. Lá em cima juntamos ao grupo centrista, “liderado” pelo Rui Fonseca e Paulo Homem. Foram 4 especiais de classificação, uma assistência e o pódio final. Na semana da latada, a primazia foi para uma bela noite no Vinil.

“Bons velhos tempos”.
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Alex venceu o Rali do Porto Santo

No passado fim-de-semana disputou-se o Rali de Porto Santo, prova que inicialmente estava prevista para o início da temporada mas que problemas diversos (oficialmente meteorologia e calendário) fizeram passar para o mês de Outubro.

Dando continuidade à senda vitoriosa, Alexandre Camacho voltou a dominar a seu bel-prazer a prova. A luta pela segunda posição centrou as atenções, com Miguel Nunes a superiorizar a Filipe Freitas, e a deixar a luta pelo vice-campeonato e classe de duas rodas motrizes em aberto para a última prova da temporada.

Na quarta posição, João Magalhães voltou a vencer o agrupamento de produção, pois cedo perdeu o único adversário Rui Fernandes.

A prova ficou marcada por um acidente protagonizado por José Carlos Magalhães. O piloto do Renault Clio R3 despistou-se e colheu dois espectadores, que tiveram de ser evacuados para a ilha da Madeira. A situação que é grave e lamentável, voltou a ter destaque noticioso… pois parece que só assim os ralis aparecem nas notícias.

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quinta-feira, outubro 23

Rali de Loulé - Open, Regional Sul e Fastbravo

Captura de Imagem:Suzana Silva. Edição: Suzana Silva e José Correia.

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Luís Mota próximo do título

No passado fim-de-semana disputou-se o Rali de Loulé, que para além do Campeonato Open, também contava para o Campeonato Regional do Sul. Tratando-se de uma excelente oportunidade para comparar andamentos, e discutir os lugares cimeiros, essa realidade esteve longe de acontecer.

A vitória sorriu a Pedro Peres, secundado por Ricardo Teodósio, mas apesar de pontuarem, estes concorrentes não disputam o regional. Disputando os dois campeonatos, Luís Mota compareceu com o Mitsubishi Lancer EVO IV com o qual normalmente disputa as provas do Open, e acabou a prova na 3ª posição. Aproveitando os abandonos dos principais adversários, Mota fica a um passo de renovar o título, bastando acabar o Rali Casinos do Algarve, dentro dos 15 primeiros, para repetir o título de 2006.

A prova ficou marcada por uma hecatombe de abandonos, e o protagonismo passou para elementos que normalmente não fazem parte destas contas. Na 12ª posição ficou Diogo Salvi, da CompetiSport em Mitsubishi Lancer EVO IV, seguido pelo concorrente de Coimbra, Alexandre Ferreira num Peugeot 309 GTi, que venceu entre os duas rodas motrizes. É preciso chegar ao 14º posto da geral para encontrar outro concorrente do CRRS. Fruto de uma prova bem gerida, Paulo Anselmo e Florival Neto alcançam o melhor resultado da temporada, efectuando um 7º posto entre VSH com o Opel Corsa 2.0.

A vitória na Classe I sorriu a Vasco Tintim e Pedro Silva num Peugeot 205 GTi. Mesmo com alguns percalços pelo meio, e uma penalização no último controlo nunca viram essa posição em risco.

Na 16ª posição, Gil Antunes e Daniel Amaral finalmente carimbaram o título da Divisão I. A prova não correu de feição à equipa de Aruil, pois foram vítimas de problemas de direcção, que afectou a sua prestação. A persistência foi recompensada no final, pois somaram pontos suficientes para acalentar uma esperança no título regional. Apesar da probabilidade escassa, pois tinham que vencer o Rali Casinos do Algarve e esperar que Luís Mota abandonasse, nada é impossível e todos se lembram do desfecho do ano transacto.

Carlos Marreiros e Paulo Costa optaram por participar com o Opel Corsa 1.6 na prova, e me boa hora o fizeram. Venceram a Promoção e assumiram a liderança do Troféu, com seis pontos de vantagem sobre Paulo Sampaio em Opel Corsa GSi.

Na 19ª posição acabaram Gonçalo Cruz e Luís Bento, numa das melhores prestações com o VW Golf 1.8 GTi. Seguiram-se na tabela classificativa Renato Leria e Filipe Baiona, que discutiram entre si a 22ª posição geral (14º dos VSH). Classificaram-se 23 concorrentes com viaturas VSH, dos quais apenas 13 pertenciam ao Regional Sul.

A prova foi “madrasta” para as viaturas de tracção total, pois 10 (das 12 à partida) dos concorrentes ficaram pelo caminho. Destaque para o primeiro abandono de Pedro Leone a Sul com um avaria no Ford Sierra Cosworth na 6ª especial do Rali. António Lampreia e Pedro Macedo abandonaram após a 3ª especial com a Caixa de Velocidades do Escort Cosworth partida. A R2 Rally Team também esteve azarada, com Bruno Andrade a abandonar com problemas de caixa no Subaru Legacy, enquanto Nuno Pinto viu o colector de escape do Mitsubishi Lancer EVO 3 partir após a especial S.Brás2. Entre os concorrentes inscritos com Sierra Cosworth, Pedro Charneca abandonou com braço de suspensão partido, Paulo Jesus com a caixa de velocidades partida, enquanto Nuno Fontaínhas viu uma transmissão ceder na passagem de asfalto da Cova da Muda na especial 3. Uma nota final para José Carlos Paté que apresentou nesta prova com um BMW 325 IX e efectuou uma prova de raiva com alguns bons tempos, até abandonar na última especial vítima de despiste.

A fase de terra finalizou em Loulé, faltando apenas o Rali Casinos do Algarve para encerrar a temporada 2008 do Campeonato Regional do Sul.

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Rali de Loulé 2008 - 2ª parte

Captura de Nelson Martins, Pedro Correia e Nuno Fontaínhas. Edição:Nuno Fontaínhas.

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Rali de Loulé PEC 7 Cortelha 2

Captura e Edição: Pedro Arroja

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quarta-feira, outubro 22

Pedro Peres vence Rali de Loulé

Pedro Peres e Tiago Ferreira, em Ford Escort Cosworth venceram categoricamente o Rali de Loulé, e ascenderam à liderança do campeonato Open.

Tal como se previa, a concorrência directa veio de Ricardo Teodósio, que jogando em casa não queria deixar os créditos por mãos alheias. Usando um Mitsubishi Lancer EVO IV (usado no regional por José Neves), o piloto algarvio entrou em máximo ataque vencendo a Super Especial de abertura, de 1,7km, por mais de 4 segundos para os directos adversários. Na passagem pelo troço de Loulé, ampliou a vantagem, mas Peres respondeu vencendo os dois troços seguintes, de São Brás e Cortelha. Mesmo assim, a primeira ronda acabava com Teodósio na liderança seguido de Peres a 3,4 segundos. A luta estava ao rubro, e na 2ª passagem pelo troço de Loulé, Ricardo Teodósio desferiu forte ataque, ganhando mais 9,5 segundos a Peres.Com o pensamento na vitória, o piloto do Ford Escort Cosworth atacou em São Brás, e anulou a desvantagem do troço do Canil (Loulé 2). À partida da última especial estavam 3,2 segundos a separar os dois concorrentes. Mas, o azar voltou a bater à porta do algarvio. Depois de liderar o rali todo, um pequeno despiste na Cortelha fez perder mais de 20 segundos, e consequentemente entregar a vitória a Pedro Peres, que vingou o abandono de 2007.

Rodando isolado, longe dos lugares da frente, mas afastado o suficiente dos demais, Luís Mota e Ricardo Domingos acabaram na terceira posição, e melhoram a sua posição no campeonato Open. Melhor ainda, o facto de terem somado preciosos pontos que lhes deixa a apenas 1 ponto da conquista do campeonato regional do sul.

Na luta pelas 2 rodas motrizes, Jorge Santos e Vítor Hugo voltaram a superiorizar, e conquistarem o título da categoria. Mas, à semelhança da luta pela vitória, também a luta pelas 2WD foi intensa, entre Jorge Santos e João Ruivo.À entrada da última especial 2,8 segundos separavam-nos com vantagem para o homem do Saxo Kit Car. Desta vez o azar bateu à porta de João Ruivo, pois a quebra de uma transmissão do Stilo JTD fê-lo perder muito tempo e baixar para o 10º lugar final.

Na 5ª posição ficou Octávio Nogueira, navegado pelo madeirense Nuno Gomes, que conseguiu finalizar com o Saxo Kit Car, a mais de 3 minutos do líder. Seguiu-se Manuel Coutinho e Manuel Babo em Peugeot 206 GTi, que mantém a tradição de acabar entre os primeiros. Na 7ª posição ficou Pedro Raimundo e Nuno Rodrigues da Silva, que venceram novamente a classe Júnior, com o Peugeot 206 RC. No oitavo posto ficou a dupla Pedro Lança / Ricardo Baptista em Citroën Saxo, que aliaram a rapidez à diversão. A nona posição ficou na posse de Júlio Bastos que impressionou com o BMW M3 de tracção traseira, e venceu a classe 3. Depois de João Ruivo, na 11ª posição ficou Frederico Gomes que se queixou de alguns problemas mecânicos no Citroën C2.

Pela negativa, os diversos abandonos entre os concorrentes do campeonato regional do sul, que não conseguiram dar réplica aos elementos do Open.
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Rossetti campeão Europeu

Luca Rossetti sagrou-se no passado fim-de-semana campeão europeu de ralis. O simpático piloto italiano nem precisou de finalizar o Rali de Antibes para conquistar o ceptro europeu, pois o seu directo rival Renato Travaglia não compareceu na prova.

O rali francês foi dominado por Nicolas Vouilloz, que participou nesta prova com o objectivo de manter o ritmo competitivo, preparando a recta final do IRC. Na segunda posição ficou o seu colega nesta prova, Stephane Sarrazin, que regressou aos ralis depois da presença no Algarve. A fechar o pódio, totalmente Peugeot, ficou o polaco Solowow a mais de 4 minutos.

A prova ficou marcada também pela estreia oficial do Proton Neo S2000, tripulado por Bryan Bouffier. Com andamento muito modestos e pouca fiabilidade, deixou uma fraca impressão. Abandonou no segundo dia com problemas de motor, e repetiu a dose no 3º dia, com motor partido.

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terça-feira, outubro 21

Rali de Loulé 2008 - 1ª parte

Edição - Nuno Fontaínhas

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"Gigi" Antunes no "Canil"

Câmara colocada onboard com vista para o concorrente Gil Antunes no troço de Loulé, também conhecido como o "canil". Perspectiva à mundial.

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A PRM acabou

Está confirmado! É com enorme desolação que constato que ao fim de 18 números a Portugal Racing Magazine foi cancelada.

A crise chegou a todos, e a revista da especialidade dos desportos motorizados não aguentou. Perde-se mais um meio de informação, principalmente um que destacava os desportos nacionais e regionais, entre os quais o Campeonato Regional do Sul e o Challenge Regional de Ralis.

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segunda-feira, outubro 20

Rali de Loulé - Onboard Nuno Fontaínhas

Especial nº3 - São Brás, onboard com Nuno Fontaínhas e Márcio Pereira em Ford Sierra Cosworth. O video finaliza com o abandono devido à quebra de transmissão, na passagem do asfalto na Cova da Muda.

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Rali de Loulé - PE 2

Captura de imagem - Pedro Arroja

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sexta-feira, outubro 17

Thank You Bernardo Sousa




Existem imagens que valem mil palavras.


A inscrição no Mitsubishi Lancer EVO IX que o António Rodrigues usou nos testes de preparação ao Pirelli Star Driver, em Murça ,poderá ter as mais diversas interpretações, mas só por si vale uma referência.

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Hora das decisões a Sul

Para além do campeonato Open, o Rali de Loulé também é pontuável para o Campeonato Regional do Sul. Contando com uma lista de inscritos rica, apenas os veículos sem homologação contam para esta competição. Se por um lado, devido à regulamentação, os outsiders do Open não pontuam para o CRRS, o facto é que retiram pontos aos demais, e nomes como Pedro Peres, Ricardo Teodósio, Júlio Bastos e Alexandre Ferreira prometem dificultar a vida aos “regionalistas”.

Participando nas duas frentes, Luís Mota e Ricardo Domingos apresentam-se com o Mitsubishi Lancer mais evoluído. O desenrolar da prova será essencial para compreender a táctica da equipa, pois se por um lado tem uma vantagem confortável a sul, por outro tem que atacar se quer melhor a sua classificação no Open. Protagonizando a surpresa da temporada, Pedro Leone e Bruno Ramos, fiam-se nas características do Ford Sierra Cosworth para manterem a contenda pelo título, existindo a noção que tem uma função difícil, principalmente pelo desconhecimento da prova. No terceiro lugar do campeonato, António Lampreia e Pedro Macedo continuam a apostar na regularidade com o Ford Escort Cosworth para se manter com aspirações ao campeonato. Depois de problemas que afectaram nas primeiras provas do campeonato, Nuno Pinto, João Monteiro, Pedro Charneca e Nuno Fontaínhas, concorrentes manifestamente rápidos, também querem entrar na contenda regional.

Gil Antunes e Daniel Amaral têm uma excelente oportunidade para sair da prova com o título da Divisão 1. No entanto, o natural favoritismo que merece as suas exibições cai por terra devido à ordem de partida, que lhe é prejudicial. Rui Coimbra volta a contar com a navegação de Paulo Primaz, e aposta forte num bom resultado com o VW Golf GTi. Entre os duas rodas motrizes, em condições normais, há que contar com José Carlos Paté, Marco Gonçalves e António Lamúria, todos em Peugeot 205 GTi, sem esquecer os “veteranos” José Coelho e Augusto Páscoa. Nesta categoria, para a geral, não será de excluir a prestação de Júlio Bastos no BMW M3, e do Alexandre Ferreira em Peugeot 309 GTi.

A classe 1 tem em Vasco Tintim e Nuno Venâncio, ambos em Peugeot 205 GTi os principais candidatos. A juntar a estes Alexandre Ramos em 106 e Paulo Sampaio em Opel Corsa que disputam a Promoção.

Finalmente, um nota final aos elementos que participam com os Seat Marbella, com destaque natural para o regresso temporário de António Gago, acompanhado por Nelson Ramos. Fora do Troféu Fastbravo, as atenções viram-se para Luís Nascimento que regressa ao regional num Marbella, navegado por José Charata.
O Rali começa na noite de Sábado com a Super Especial no Parque Industrial de Loulé, a qual se segue uma ronda dupla pelas três especiais de Loulé, São Brás e Cortelha no Domingo.

A prova marca a despedida da Terra do regional, sendo altura de alinhavar as posições na disputa dos títulos. Todos os condimentos estão reunidos para uma prova que se espera bem disputada e imprevisível até final.

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quarta-feira, outubro 15

Onboard in Castro Marim

Já passaram quase três semanas do Rali de Castro Marim, mas ainda não tive oportunidade para reportar a minha passagem na prova.

Dando continuidade à parceria com o Zé Correia no BMW 325 IX, a terceira prova do campeonato regional, era encarada com optimismo, confiando na fiabilidade da viatura para alcançar um bom resultado. Obviamente que a extensão das especiais, mais de 18 a primeira e 15 na segunda, traria responsabilidade acrescidas, pois seria necessário manter o ritmo, a concentração e a voz durante algum tempo. A estes factores podemos juntar o mau tempo, que aumentava as dificuldades.

Os reconhecimentos foram feitos na tarde de Sábado, e a extensão da prova trouxe dificuldades aos demais, pois nas três horas disponíveis foi em ritmo acelerado que as notas foram retiradas… e rectificadas.

A tromba de água que caiu na noite de Sábado para Domingo, trazia à memória o sucedido em Martinlongo. A preocupação residia no estado dos pisos (embora com a noção que não seriam tão enlameados), nas passagens das ribeiras e no facto dos vidros inevitavelmente ficarem embaciados.

O CAA decidiu manter o traçado inicial, confirmando existirem condições para a realização integral da prova. Uma decisão a meu ver correcta, que vai de acordo com uma política de aumentar a extensão e consequentemente a diversão.

À partida da primeira especial com 18 km, já a visibilidade era quase nula, pois por mais que limpasse o vidro, ele voltava a ficar “nublado”. Felizmente, o Zé do seu lado, esticava os braços e conseguia limpá-lo. A passagem no asfalto foi muito rápida, e quem sabe decisiva. O ritmo imposto era elevado mas sem correr grandes riscos. À passagem da primeira ribeira, após a zona de cascalho, um primeiro número artístico: Numa sequência lenta, após uma lomba havia uma nota que dava conta de um corte que permitiria efectuar uma sequência rápida. Não fosse o facto da terra ter ficado empapada, e o carro tivesse atolado, as coisas podiam ter corrido de feição. Perdemos uns alguns segundos a sair da lama. A esta altura notava-se que a viatura fugia um pouco de traseira. A curva de ingresso no troço da Tenência , foi bem conseguida, e recebemos uma feedback positivo da nossa passagem. Aliás, a passagem pela sequência do troço do ano passado as coisas correram razoavelmente bem, com uma condução muito aguerrida. À entrada da zona mais rápida (nova extensão final) um novo susto, que desconcentrou-nos um pouco: a mais de 120 km/h damos de frente com um cão de porte médio no meio da estrada a correr para a viatura. Numa fracção de segundo o cão fugiu e livrou-se de um destino certo. Poucos quilómetros à frente, foi a minha vez de “borrar a pintura”…pois sem certeza de onde me encontrava perdi momentaneamente nas notas.

O primeiro troço estava no fim e para acabar em grande, nada melhor que um toque depois da placa da tomada de tempos para acabar em grande. A travagem falhada numa curva apertada após a TT, fez com que a “Ritinha” fosse para cima de um monte de detritos, danificando o pára-choques e guarda lamas… Felizmente não passou disso. As informações do resultado não podiam ter sido melhores – 5º da Prova Especial, superiorizando a elementos que normalmente rodam à nossa frente.

Na ligação foi perceptível que algo estava mal, pois cada curva para a direita a viatura escorregava de traseira. O triângulo traseiro do lado esquerdo estava danificado, e parecia ter rodas direccionais (existem fotos onde é perceptível o facto… e até deverá ter sido na passagem pelo asfalto logo no início do rali).

Sabendo das dificuldades em andar com a viatura nestas condições, o plano passava por alguma contenção mas minimizando os efeitos no andamento… ou seja, a fundo que o rali é para a frente. O resultado na primeira especial foi moralizador, e a passagem na parte inicial do troço do Azinhal foi feito em bom nível… numa das melhores exibições da equipa esta temporada. Até à passagem pela zona do cemitério as coisas corriam bem e aproveitando o traçado rápido e estrada comprida o plano corria às mil maravilhas.

À entrada da zona mais sinuosa, o ritmo tinha que ser mais recatado, pois para além dos problemas com o triângulo traseiro, também o facto da brecagem da viatura em curvas apertada ser diminuído em relação à velocidade.

Após uma recta de 80 metros, uma curva à direita, um pequeno excesso e… “Ritinha” caiu por um barranco. Não havia volta a dar, descaiu, ficou sobre rodas, e era impossível retirar de lá (se fosse mais leve). O abandono estava confirmado…

Se as coisas estavam mal, a tromba de água que se seguiu não melhorou. Foram largos minutos à chuva, a ficar ensopados até às “ceroulas”. A nossa salvação foi um dos postos rádio da organização que estava posicionada a alguns metros do local do despiste. Ficamos a assistir à passagem da caravana – Motorali e depois 2ª passagem do pelotão regional.

Entre as duas passagens, “ganhamos” a companhia do Nuno Venâncio e do Carlos Agostinho, que desempenhavam as funções de carro0 e tiveram o mesmo problema – despiste com a viatura a ficar inacessível. Abrigados da chuva que não parava de cair, apesar dos infortúnios, a boa disposição imperava dentro do jipe da organização.

Após o final da prova, foi o Zé Peixe Rei que nos desenrascou, pois tinha um jipe com gancho e após algumas investidas, colocou viatura de volta à estrada… que foi a rolar até ao parque de assistência.

Infelizmente, na zona onde estávamos também abandonaram o Nuno Venâncio, o Alex Ramos e o Marco Gonçalves, mas estes tiveram mais azar. Uns “espectadores” lembraram-se de arrombar as viaturas e roubar os capacetes e respectivas centralinas das suas viaturas.

O resultado final foi negativo, o andamento pelo contrário muito positivo, mas o certo é que foi o segundo abandono e a queda para a 17ª posição do campeonato. Próxima prova será o Rali de Loulé, com o pelotão do Campeonato Open e Júnior de Ralis.

UFFF… perdão pelo testamento.
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Adruzilo Sem Volta

A industria cinematográfica nacional volta a “dar cartas”, neste caso voltas, e lançou mais um filme de acção com muito humor, adrenalina, humor e bolinha vermelha, chamado “100 Volta”.

A história é contada no site oficial:




Zé Galinha, agente federal undercover, investiga Aduzer, um dos grandes chefes do crime organizado mundial. Ao aceitar uma encomenda de 32 carros,com destino ao Brasil e Israel, Zé galinha começa a perder a noção dos padrões estabelecidos pela lei. No meio da investigação, Zé Galinha rouba acidentalmente o carro do chefe da máfia russa, Dimitri Kruchev, com um programa de acesso à rede informática mundial, no seu interior. Sousa e Meireles, agentes da Polícia Judiciária, investigam os russos,e envolvem-se todos em perseguições de carros a alta velocidade, num jogo perigoso e frenético.




O blog agora não trata de assuntos de cinema, mas o destaque vai para um dos protagonistas... que é Adruzilo Lopes. O antigo campeão nacional de ralis que marca se estreia nestas lides faz o papel de vilão, e pelo jeito deverá procurar o Óscar.

Esta passagem de pilotos para o ecrã não é inédita. No Verão, uma das cenas da novela da SIC, “Rebelde Way” na Madeira, contou com Pedro Mendes Gomes, Mário Oliveira e Américo Gouveia como protagonistas.

Depois do Figo, Filipe Gaidão e dos anúncios do Cristiano Ronaldo, foi a vez da malta dos ralis assumir o papel principal.




TRAILER:




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segunda-feira, outubro 13

Sebastien Campeão do Mundo

O primeiro título mundial de ralis ficou decidido no Rali da Córsega. Tripulando um Citroën, Sebastien conquistou o seu primeiro título mundial… Refiro-me claro a Sebastien Oigier, que no ano de estreia se superiorizou à demais concorrência e sagrou-se campeão júnior de 2008.

Sebastien Oigier entrou no campeonato ao ataque, vencendo as rondas do México e Jordânia. Na Sardenha apenas foi 5ª, mas voltou às vitórias na Alemanha. Um despiste na Espanha adiou a conquista do título. Foi no seu país natal, no Rali da Córsega, que somou um segundo lugar, posição suficiente para a vitória na JWRC.

Este francês de 24 anos, já conta com um palmarés invejável, e segue as pisadas do seu “homónimo” Loeb. Venceu o “Rallye Jeunes FFSA” em 2005. Em 2006 foi sexto no Troféu 206, vencendo-o no ano seguinte, sendo considerado como esperança do ano pela imprensa francesa. O seu percurso vitorioso valeu-lhe um “bilhete” para a JWRC em 2008, com um Citroën C2 S1600 da PH Sport. Sem defraudar as expectativas, somou mais um título ao currículo.

Ainda este ano, aparentemente, irá disputar o Rali de Gales com um Citroën C4 WRC.

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domingo, outubro 12

Loeb e o Trabalho da Ford

A ronda mediterrânica de asfalto, teve a sua segunda prova na Córsega. O favorito Sebastien Loeb dominou a prova de fio a pavio, vencendo todas as especiais do primeiro dia e segundo dia (excepto um), não dando qualquer chance aos adversários. A história do vencedor do rali está contada, sem surpresas Loeb somou a 46ª vitória no Mundial, a 10ª esta temporada. A Citroën teve um golpe nas suas aspirações, quando na 3ª especial Dani Sordo sofreu um despiste, ficando fora de prova quando ocupava a segunda posição. A “dobradinha” ficava fora dos planos da marca francesa, e as atenções passavam para o trabalho da Ford.

As tácticas voltaram à ordem do dia, desde o início do rali até final. Surpreendentemente, Mikko Hirvonen rodava na frente de François Duval, embora o belga nunca estivesse muito longe do seu colega. No segundo dia, Duval entrou ao ataque e chegou mesmo a passar Hirvonen, mas a real intenção passava por pressionar Loeb, e verificar se era possível chegar mais à frente. Ao verificar que era impossível, as posições trocaram e a estratégia passava por segurar a 2ª e 3ª posições. Finalmente, o “golpe de teatro” deu-se no último dia: Mikko Hirvonen perde muito tempo devido a um furo (mais de 2 minutos), e vê-se ultrapassado por Duval, mas também por Latvala que estava a efectuar uma excelente prova. Pensando no Mundial de Marcas, mas principalmente no Mundial de Pilotos, Malcolm Wilson não hesita em dar a ordem de penalização a Latvala e Duval (à entrada do último troço). Hirvonen acaba o rali na segunda posição, e perde apenas mais 2 pontos para Sebastien Loeb. Já a equipa M-Sport Ford fica com mais um registo de uma prova com muita táctica, que embora legal desprestigia a actuação de todos os seus pilotos.


Uma das lutas mais interessantes do rali foi protagonizada por Jari-Matti Latvala, Petter Solberg, e no primeiro dia também contou com Chris Atkinson. A “despromoção” da equipa oficial fez bem a Latvala, pois sem a pressão que lhe era exercida foi gradualmente evoluindo durante o rali, e em situação normal superiorizou-se aos demais. Petter Solberg ainda ocupou a 4ª posição, mas depois de a ter perdido, furou no último dia e teve que contentar-se com o quinto lugar, na frente do seu colega Chris Atkinson, que viu-se arredado da luta pela 4ª posição após um furo (os furos marcaram este rali) a meio do segundo dia.


Urmo Aava e Matthew Wilson fecharam o lote de pilotos nos lugares pontuáveis.

Fonte:Ralis.Online

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sábado, outubro 11

Rali de Ourique pelo Natal

O Challenge Regional de Ralis (CRDR) terá o seu término no fim-de-semana de 20 e 21 de Dezembro, com a realização do Rali Vila de Ourique.

Previsto para 14 de Setembro, a prova organizada pelo Aero Clube de Beja foi adiada devido à coincidência de datas com o PAX Rally, prova internacional de Todo-o-Terreno que se disputou na mesma altura, passando pela autarquia alentejana.


Este adiamento colocou um problema em cima da mesa, pois não existia disponibilidade de calendário nas semanas circundantes, promovendo a incógnita sobre a sua realização. Para piorar a situação, um comunicado do Clube Automóvel de Loulé dava conta do cancelamento do Rali Serra do Caldeirão, devido a problemas financeiros. A organização do CRDR via-se sem soluções, pois com duas provas anuladas, e apenas uma a faltar – o Rali Cidade de Portimão, a edição de 2008 não seria reconhecido pela FPAK.


Após alguns esforços por parte dos clubes organizadores e da autarquia alentejana, a prova apenas poderia ser disputada numa data próxima do Natal, faltando ainda acertar o tipo de piso.


Com a realização das 4 provas anuais, o Challenge Regional será uma competição oficial FPAK.


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sexta-feira, outubro 10

FIA mete ordem no Pirelli Star Driver

Depois de conhecida a lista de pilotos nomeados pelas federações nacionais ao Pirelli Star Driver, a FIA decidiu averiguar a situação de alguns dos concorrentes.

A Federação Internacional decidiu excluir do concurso alguns pilotos: Martin Prokop (Rep.Checa), Michal Kosciusko (Polónia), Andreas Aigner (Áustria) e Patrik Sandell (Suécia). A razão da sua exclusão é similar: nenhum deles se enquadrava no propósito do Concurso, ou seja, já todos possuem uma carreira sólida e experiente em provas internacionais e WRC. Com a saída destes concorrentes, as respectivas federações têm de apresentar um substituto.



O objectivo do concurso consistia em dar oportunidade a um jovem concorrente de participar com uma viatura de produção (N convencional ou S2000) em seis eventos do PWRC: Portugal, Itália, Grécia, Finlândia, Espanha e Grã-Bretanha.



Uma excelente notícia para o representante português, António Rodrigues, que deixa de contar com o pelotão internacional na contenda.



Fonte: RallyBuzz




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Competição garantida em Loulé

A próxima prova do Open de Portugal, e do Campeonato Regional do Sul, parece estar destinada ao sucesso. Todas as informações surgem nesse sentido, e apesar de não serem definitivas são muito positivas.

O Clube Automóvel do Algarve tem trabalhado no sentido de aproximar o público do rali, e a aposta passa pela Super Especial Nocturna na Zona Industrial de Loulé. Inicialmente apontada como uma especial para o espectáculo, o CAA conseguiu colocá-la como parte integrante do rali, ou seja também conta para o cronómetro. O troço com 1,7 km é disputado em asfalto, mas com obrigatoriedade de ser disputada com pneus semelhantes aos usados na restante prova, o mesmo será dizer de terra.


No Domingo a prova sai para a estrada com a ronda dupla pelos troços de Loulé, São Brás e Cortelha, reeditando a edição de 2007.


Registando uma tendência contrária às provas anteriores (de terra no Open, e do CRRS) a lista provisória conta com 54 inscritos. Para além dos habituais animadores do Open, donde destaco o Jorge Santos, Pedro Peres, João Ruivo, Luís Mota, Manuel Coutinho, Octávio Nogueira e Pedro Raimundo, há que contar com o pelotão do regional.


Como sempre existem muitas novidades. Desde logo o regresso de Ricardo Teodósio com o Mitsubishi Lancer EVO IV, que jogando em casa certamente quer deixar a sua marca no rali. Depois da ausência forçada em Castro Marim, Nuno Fontaínhas e Márcio Pereira regressam num rali onde normalmente andam muito bem. No Team Laureate, Rui Coimbra volta com o VW Golf GTi, e a seu lado o experiente Paulo Primaz, que na semana passada foi segundo classificado na prova de TT de Castelo Branco, onde navegou o Pedro Grancha (Navara).


Depois de uma breve passagem pelo Troféu Fastbravo, Rogério Martins regressa aos ralis, com um Nissan Micra, estreando na região sul. Depois de dois abandonos com motor partido no Opel Corsa, Carlos Marreiros aparece com um Peugeot 206 Gti, e sai da contenda da promoção. Quatro anos e meio depois da estreia em Monchique, Hélio Jesus regressa ao regional com um Peugeot 205 GTi, navegado por Vítor Contreiras.


Surpreendentemente, o pelotão do Troféu Fastbravo aparece reforçado e respirando saúde. Nada mais, nada menos que 10 concorrentes, contando com os principais animadores Óscar Coelho, Fábio Ribeiro, Bruno Sá, Luís Silva, Pedro Barros Leite, a que se junta a equipa António Gago e Nelson Ramos. Estes experientes elementos que contam já com palmarés nos regionais, nacionais e TT, voltam de uma maneira simpática ao convívio dos demais. Finalmente, fora do Troféu Fastbravo, aparece o Luís Nascimento com um Seat Marbella que “respira vontade de vencer”. O vencedor do Challenge Regional, deixa o Opel Corsa 2.0 em casa, e regressa ao regional dois anos depois, acompanhado pelo José Charata que volta à navegação, depois de uma breve experiência na condução.


Finalmente, a fechar o pelotão, Nuno Carreira, Diamantino Santos e João Luís Palma, com estes últimos em estreia absoluta na competição.


E ainda a “procissão” vai no adro.
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segunda-feira, outubro 6

Ricardo Moura Campeão Açoriano

Foi numa prova emocionante, com incerteza até final que Ricardo Moura conquistou o seu primeiro título regional dos Açores, batendo o favorito Fernando Peres.

A edição do Rali de Lagoa de 2008 será memorável. Não pelo espectáculo, mas pela incerteza do resultado final. À entrada do rali, Fernando Peres e Ricardo Moura encontravam-se empatados. Peres apostava na rapidez, enquanto que Moura também aliou a fiabilidade para “sonhar” com o título.
E foram os furos que decidiram o desfecho. Fernando Peres liderou a prova até à penúltima especial, embora sem grande vantagem para Ricardo Moura, que deu boa réplica. Mas, um furo na 5ª especial deu azo a que Peres perdesse preciosos segundos, naquele que era o 3º furo do dia. A última especial assimilava-se decisiva. Peres venceu, com mais de 14 segundos de vantagem, mas não foi o suficiente para alcançar Ricardo Moura, que apostou na contenção no final, para atingir os seus objectivos.

Quebrou-se assim o ciclo Fernando Peres, que durou três anos. Na mesma o título ficou na equipa Além Mar, e curiosamente numa viatura que já foi campeã nacional – O Lancer EVO IX de Moura era oficial Mitsubishi, ex-Armindo Araújo.

Caso a política se mantenha, na próxima temporada, o representante dos Açores no campeonato nacional de ralis, será Ricardo Moura.

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Loeb dominador na Catalunha

Perfeccionistas como sempre, Sebastien Loeb, Daniel Elena e o Citroën C4 WRC estiveram ao melhor nível no Rali da Catalunha-Espanha. Dominaram de fio-a-pavio e dão continuidade a uma série impressionante de vitórias em pisos de asfalto. Desde o Rali de Monte Carlo de 2006, ganho por Marcus Gronholm, que Loeb não dá a mínima hipótese. Na segunda posição ficou Daniel Sordo, que deu a terceira “dobradinha” consecutiva à Citroën. Efectuou o seu trabalho secundando sempre o chefe-de-fila, somou importantes pontos para o mundial de marcas, e “roubou” aos principais adversários.

A Ford ocupou os dois lugares seguintes. Se Duval passou para estatuto oficial, esteve à altura… até levantar o pé para permitir que Hirvonen colhesse os pontos da 3ª posição. Já muito se falou nas estratégias da equipa de Malcolm Wilson, mas o certo é que em asfalto estão um passo atrás da Citroën, e com a Córsega a seguir, o futuro antevê-se difícil.

Se as 4 primeiras posições estiveram atribuídas desde o início do rali, o interesse competitivo virou-se para os lugares secundários. Petter Solberg acabou na 5ª posição, mas a mais de 3 minutos do vencedor. O norueguês esteve intrometido numa interessante luta com Urmo Aava, com um Citroën C4 WRC. O estónio abandonou a duas classificativas do fim, mas deixou boas indicações.

Sem a pressão do seu lado, Jari-Matti Latvala fez uma prova interessante. Representando as “cores” da Stobart, o jovem finlandês guardou o melhor para final. Com a meta à vista, efectuou um forcing ultrapassando Chris Atkinson, e alcançando a 6ª posição. A fechar o lote de pontuáveis, um surpreendente Andreas Mikkelsen, em Ford Focus WRC que fez jus aos testes que indicavam potencialidade em asfalto.

No mundial júnior, Sebastien Oigier tinha o “título na mão” até se ter despistado no final do segundo dia, perdendo muito tempo. Na prova, o mais rápido foi o checo Prokop, que soma vitória nas diferentes competições (também já tinha ganho no PWRC). Shaun Gallagher aproximou-se de Oigier, a separá-los estão 4 pontos.
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