quarta-feira, junho 18

Manifesto FPAK sobre matrículas canceladas

Face à situação criada pelo Decreto - Lei 78/2008 , de 6 de Maio, que originou o cancelamento de centenas de matrículas de viaturas de competição, a Administração do Fórum Ralis a Sul ( http://www.ralisasul.com ) está a promover uma forma de todos os interessados manifestarem à Entidade Federativa o descontentamento dos praticantes da modalidade sobre esta medida e de solicitarem esclarecimentos sobre quais as medidas que serão adoptadas pela FPAK.

Para todos os possuidores de viaturas com Passaporte Técnico cuja matrícula foi cancelada está disponível uma minuta no link http://www.ralisasul.com/rali/manifesto_fpak.pdf que deverá ser preenchida com os dados do proprietário, da respectiva viatura e enviada via fax para a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

Se tem uma viatura de competição, mas não tem o conhecimento da a sua situação, pode consultar em:
http://www.imtt.pt/matriculascanceladas/matriculas.asp

Esperamos que os proprietários de viaturas de competição que foram atingidos por este Decreto Lei consigam desta forma demonstrar à FPAK de que forma o cancelamento das matrículas poderá afectar o futuro de muitas das vertentes do Automobilismo de Competição em Portugal, com particular incidência nos Ralis, no Todo o Terreno e no Off Road.

Foi ainda criado no Fórum Ralis a Sul um local específico:
(http://www.ralisasul.com/forum/viewtopic.php?f=3&t=1402)
para que quem estiver interessado coloque o seu nome, localidade, marca e modelo da viatura afectada e, opcionalmente, a matrícula da mesma ou o número do Passaporte Técnico. Caso prefira poderá enviar esses dados para o email
webmaster@ralisasul.com e os meus serão colocados no link acima indicado. Desta forma pretendemos mostrar a quantidade de viaturas de competição que, de um momento para o outro, deixaram de ter existência legal, não conseguirão obter uma aprovação numa IPO normal mas que pretendem continuar a competir.

A Administração do Fórum Ralis a Sul

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terça-feira, junho 17

Ford superior na Turquia

A Ford e Mikko Hirvonen saíram da Turquia na liderança dos campeonatos de Marca e Pilotos, depois de um fim-de-semana em que a táctica adoptada foi bem sucedida, mas muito criticada.

À semelhança do que aconteceu duas semanas antes, na Grécia, os pisos eram muito duros, dificultando a vida ao elemento que abria a estrada. Desta vez, “a fava” calhou ao campeão do mundo Sebastian Loeb. O francês teve um primeiro dia complicado, mas mesmo assim não esteve muito longe de um esquadrão Ford, constituído por 4 elementos. Foi então que a táctica se superiorizou à rapidez. No último troço, os Ford oficiais optaram por levantar o pé, perdendo tempo, com o intuito de não abrirem os troços da segunda etapa. Assim foi, separados por 6,9 segundos estavam Loeb, Henning Solberg, Jari-Matti Latvala, Gigi Galli e Mikko Hirvonen.

A estratégia resultou na perfeição, com Hirvonen a saltar para a liderança, criando uma margem de segurança para o último dia de prova. Atrás, Jari-Matti Latvala efectuava uma boa prova. Não estando muito longe de Hirvonen, foi notório que existiam ordens para não atacar Hirvonen.

A fechar o pódio, Sebastien Loeb recuperou algum do tempo que perdeu no dia 2, mas reconheceu que a estratégia da Ford foi superior. Olivier Quesnel, director da equipa Citroën mostrou-se muito desagrado no final com a atitude da Ford.

Na quarta posição ficou Daniel Sordo, que atenuou o resultado obtido pela Ford. O piloto espanhol da Citroën não começou bem o rali, pois problemas de motor e um furo atiraram-no fizeram perder muito tempo. Recuperou nos últimos dois dias, protagonizando uma animada luta com Henning Solberg, superando-o no final do rali.

O irmão mais velho dos Solberg, ficou na 5ª posição, a apenas 8,1 segundos de Sordo. O norueguês andou nos lugares cimeiros, mas uma escolha errada de pneus e problemas na caixa de velocidades, impediram melhor resultado.

Não conseguindo acompanhar os rivais da Ford e Citroën, Petter Solberg finalizou o rali na 6º posição. A nova viatura aparenta ter maior resistência, mas necessita de algo mais para lutar pelas vitórias. Mesmo assim, melhor que Chris Atkinson que não conseguiu novamente finalizar o rali.

Na sétima posição Matthew Wilson em Ford Focus, logo seguido por Conrad Rautenbach num C4 WRC. Desta vez o piloto do Zimbabwe conseguiu finalizar nos pontos, de forma meritória, sem nenhuma das peripécias a que nos acostumou.

Gigi Galli foi uma das figuras da prova. Mesmo depois do Focus ter pegado fogo no final da 4ª especial, venceu três troços. No segundo dia, o motor do Focus não colaborou caindo na classificação. Não partiu para a última etapa, devido a problemas de saúde.

Nota negativa para a Suzuki. No primeiro dia de prova, Gardemeister teve um furo e uma saída de estrada, enquanto Andersson teve um principio de incêndio, bateu forte numa pedra e o motor parou por diversas vezes.

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Mário Castro suspenso

O comunicado com o aviso da suspensão preventiva de Mário Castro pela FPAK, na semana passada apanhou toda a gente de surpresa. No comunicado referia que os factos reportavam-se ao ocorrido no Rali do F.C.Porto. Mais tarde, foram esclarecidas as razões de tal decisão, por parte do navegador e da equipa. No controlo antidoping, após a prova, a análise de Mário Castro acusou positivo.

Segundo Mário Castro, a suspensão surge na sequência de um controlo anti-doping positivo: “Estava a tomar uns comprimidos para a queda de cabelo que desconhecia conterem uma substância proibida. Nunca pensei que pudessem ter alguma coisa que fosse contra os regulamentos. Sei obviamente que deveria ter salvaguardado esta situação, e por isso tenho que pedir desculpa ao Bruno, que este ano tinha decidido passar a correr comigo, e à Peugeot pelo transtorno que toda esta situação provoca. Estou muito triste com tudo isto. Fazer parte de uma equipa oficial foi sempre o meu sonho, e agora vejo tudo ir por água abaixo. Quero apenas esclarecer que em situação alguma me passou pela cabeça estar a cometer alguma ilegalidade”.

Com esta ocorrência, a Peugeot Sport necessitou de outro navegador. A escolha recaiu sobre o experiente Carlos Magalhães, que regressa à equipa com o qual obteve muitos sucessos, com Miguel Campos. Carlos Magalhães começou a temporada com Bernardo Sousa. Incompatibilidades fizeram-nos sair do projecto. Recentemente teve uma participação fugaz no Rali de Portugal, navegando Paulo Meireles.

Mário Castro viu reconhecido o seu valor com a entrada na equipa oficial da Peugeot esta temporada, ficará irremediavalmente ligado a este caso. Resta saber quais as consequências futuras para a sua carreira.

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Rali Robbialac Cidade de Beja 2008

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Pedro Leone venceu Rali de Beja

A equipa Pedro Leone / Bruno Ramos em Ford Sierra Cosworth venceu de forma categórica o Rali Robbialac Cidade de Beja, segunda prova do Challenge Regional de Ralis.

O público presente na prova alentejana teve a oportunidade de assistir a um rali muito competitivo e rápido. Com um vasto lote de candidatos aos lugares cimeiros, o favoritismo recaia sobre o piloto local Pedro Charneca, navegado por Luís Assunção, em Ford Sierra Cosworth. Sem desiludir, venceu a Super Especial no Estádio Flávio dos Santos e a primeira passagem pelo troço de Carocha. A oposição directa veio de Pedro Leone, que aproveitou as características da prova, para explorar da melhor forma o seu Ford Sierra “WRC”. Venceu a terceira especial do Rali, ficando a apenas 2,7 segundos de Pedro Charneca, quando apenas faltava disputar o último troço. Pedro Charneca viu as hipóteses de repetir o triunfo de 2006 esfumarem quando o motor do Sierra partiu, a poucos quilómetros do fim. Pedro Leone herdou a liderança da prova, e saboreou pela primeira vez a vitória em provas dos regionais. A equipa da Expofor, demonstrou estar cada vez mais adaptada ao formato dos ralis, e aproveitou da melhor forma as características do rali e da viatura. Com esta vitória ascendeu à liderança do Challenge Regional de Ralis.

A equipa António Lampreia / Pedro Macedo aproveitou o conhecimento do terreno, e alguma apatia inicial dos principais adversários para alcançar a segunda posição. Uma entrada ao ataque permitiu distanciar-se das lutas que decorriam atrás, gerindo a vantagem até final.

Participando num Subaru Legacy 4WD, Ricardo Teodósio efectuou uma prova em progressiva adaptação. Navegado por Marcela Filhó, colocou a sua experiência no terreno, chegando a alcançar o melhor registo na especial da Carocha, com uma média de 98,8 Km/h. No entanto, um furo na segunda especial do rali, e uma penalização de 30 segundos, atiraram-no para a oitava posição. Graças ao forcing final, mas também a alguns abandonos, acabou na terceira posição.

Gil Antunes e Luís Nascimento protagonizaram uma luta ao segundo pela vitória entre os duas rodas motrizes. Na super especial de abertura, o concorrente do Corsa 2.0 entrou ao ataque, a aproveitou um furo de Gil Antunes para assumir a liderança da classe com 8,5 segundos de diferença. Mas na primeira passagem pela Carocha, o piloto do Astra GSi superiorizou-se em 12 segundos, anulando a desvantagem e passando para a frente.Luís Nascimento não baixou os braços e na especial seguinte reduziu a diferença para 2,1 segundos. A competição estava ao rubro, e a última especial decisiva. Gil Antunes furou na parte final do troço, sendo batido em 4 segundos por Luís Nascimento, que vencia assim entre os 2 rodas motrizes. O volte face veio no final da prova, quando a organização optou por desclassificar o piloto algarvio, devido a irregularidades num posto de controlo. Sem mais alterações, a equipa de Aruil, Gil Antunes/Daniel Amaral venceu entre as duas rodas motrizes, e ficou na quarta posição da geral, a apenas 0,3 segundos de Ricardo Teodósio.

Uma das surpresas da prova foi protagonizada pela equipa António Nunes/Rui Marques. Na terceira prova com o Ford Sierra Cosworth, a dupla não se fez rogada, superiorizando alguns concorrentes locais e alcançando a quinta posição. Logo atrás, Vitor Santos e Filipe Carvalho, tiveram alguns problemas com o Sierra Cosworth, que não os permitiu chegar mais à frente. Com a sexta posição somaram 12 pontos e subiram ao terceiro posto no Challenge.

Incluido na “comitiva de Alenquer”, Carlos Gomes e José Pereira surpreenderam pela rapidez e espectacularidade com que abordaram o traçado do rali. A bordo de um Ford Escort MKII, venceram entre os veículos de tracção traseira e acabaram num excelente sétimo posto. Um pequeno aparte, para salientar a atitude do piloto que aproveitou a presença em Beja, para promover o Rali do Cadaval (20 e 21 de Setembro) prova do Regional de Alenquer.

Em permanente evolução, José Correia em BMW 325 IX finalizou a prova na oitava posição. Debatendo-se com alguns problemas na caixa de velocidades, foi gradualmente aumentando o ritmo durante o rali, retirando sempre muito tempo entre passagens.
Na nona posição ficou Adérito Pereira e Alexandre Honrado em Peugeot 205 4x4. Com um ritmo próprio, viu-se prejudicado pelo pó do concorrente que o antecedia nas primeiras passagens, no entanto tal não influenciou a classificação final.

Alexandre Ramos e Sandra Ramos, em Peugeot 106 fecharam o top ten e venceram a classe I, reservada a viaturas com cilindrada igual ou inferior a 1600 cc. Mesmo com alguns problemas físicos, o piloto da região centro não deixou créditos por mãos alheios e efectuou uma exibição convincente, coroada de êxito.

Os vencedores da primeira prova, José Neves e José Jesus não foram além da segunda especial do rali, quando um toque à entrada de um pontão danificou o Mitsubishi Lancer EVO IV. José Carlos Paté e José Gago voltaram a abandonar, desta feita com problemas mecânicos. Engrossando a lista de abandonos, Marco Gonçalves e Pedro Arroja, viram a transmissão ceder na última especial, depois de alguns problemas com os travões do Peugeot. Definitivamente os “leoãozinhos” não se dão bem no Challenge, também Ledesma dos Santos abandonou com uma transmissão partida na especial 2.

Uma nota de destaque para o regresso de Manuel Grade aos ralis. Este piloto que ficou conhecido na década de 90, pelas espectaculares exibições no campeonato dos Açores com um Citroën AX, voltou aos ralis, navegado por Ana Grade. Infelizmente, a participação foi curta ficando-se pela especial 2, quando a caixa de velocidades do Peugeot 205 cedeu.

A prova ficou marcada pelo elevado número de ausências (12), o qual não foi alheia a greve de empresas reboques, na zona sul do país.

Destaque para a Super Especial que decorreu na noite de Sábado no Estádio Flávio Gomes, e revelou-se uma aposta ganha por parte da Organização. Numa verdadeira festa dos ralis, o Estádio registou uma enchente para assistir ao percurso deliniado para a especial de abertura do Rali Robbialac Cidade de Beja.

Segue-se uma paragem no Challenge, ficando o regresso marcado para Setembro, de novo por terras alentejanas, com o Rali de Ourique.

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segunda-feira, junho 16

SE Casinos do Algarve 2003

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sexta-feira, junho 13

Rali de Beja arranca com Super Especial

Sábado à noite, arranca para a estrada mais uma prova do Challenge Regional de Ralis (CRDR), o Rali Robialac Cidade de Beja.

A Organização, a cargo do Aero Clube de Beja, montou uma prova totalmente inédita, transpondo o conceito rallysprint actualmente adoptado com êxito no regional de Alenquer. Outra das novidades do rali é a Super-Especial nocturna. Com o intuito de aproximar a competição do público e para abrir as hostes, decorrerá a especial espectáculo no Estádio Flávio dos Santos, em Beja, pelas 21:00 da Sábado. Na manhã de Domingo desenrola-se a restante prova, com tripla passagem no troço da Carocha (11,7km), intercaladas com paragens em parque fechado, totalizando 36,8 quilómetros de especial.

Para além da nova estrutura, a prova também conta com uma lista de inscritos variada, com 42 concorrentes, das mais variadas classes, divisões e motorizações, o que aumentará o interesse competitivo. Depois das exibições na primeiras provas da temporada, as atenções centram-se em José Neves em Mitsubishi Lancer EVO IV e João Monteiro num Ford Sierra Cosworth. No entanto, também têm que contar com Ricardo Teodósio (Mitsubishi), Paulo Nascimento (Ford Escort), e com os locais António Lampreia (Ford Escort) e Pedro Charneca (Ford Sierra), sempre muito rápidos nos troços alentejanos.

As especificações da prova aparentam favorecer os veículos de tracção total, mas há que contar também com as duas rodas motrizes, onde destaca-se Luís Nascimento no Opel Corsa 2.0. A rivalidade virá de Gil Antunes, que tem efectuado “brilharetes” noutros regionais, e José Carlos Paté em Peugeot 205 GTi que se revelou mais consistente. Por outro lado, apesar de inscritos, são esperadas as ausências de Eduardo Valente e Rui Coimbra, devido a atrasos nas preparações das respectivas viaturas.

Esta prova terá a presença de uma comitiva do Regional de Alenquer. Para além de Gil Antunes e Alexandre Ramos, uma presença habitual a sul, há que contar também com António Nunes, Adérito Pereira, Carlos Gomes e Vladimiro Raposo. Sendo a primeira “inter-regionalização”, a incógnita sobre o desempenho destes concorrentes persiste, embora o desconhecimento do terreno seja handicap para todos.

Finalmente, compareceram viaturas de tracção traseira no CRDR, nomeadamente o Escort RS de Carlos Gomes e o Datsun 1200 de Nelson Ventura (que já havia disputado o Rali de Monchique como viatura de fecho).

Desde a especial nocturna, ao conceito rallysprint, sem esquecer uma boa lista de inscritos, motivos de interesse não faltam à segunda prova do Challenge Regional de Ralis.

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Rally Matinlongo 2003

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quinta-feira, junho 12

Patrick Snijers em Ypres

O veterano Patrick Snijers venceu o concurso BF Goodrich Drivers Team na Bélgica, e irá tripular o Peugeot 207 S2000 da Kronos Racing, no Rali de Ypres (IRC). À semelhança do que aconteceu com Miguel Campos, a escolha foi efectuada por um grupo de jornalistas belgas, representantes da Federação belga e Kronos Racing.

Devido à enorme adesão, com mais de 50 candidaturas, a selecção inicial contemplou 5 candidatos. Patrick Snijers colheu 8 votos, seguido-se Alexandre Romain (4), Pieter Tsjoen (3), Melissa Debackere (2) e Olivier Cartelle (2).

Patrick Snijers que esta temporada tripula um Porsche 911 GT3, é dos pilotos belgas mais experientes. No seu currículo contam-se ínumeras participações internacionais, a maioria delas coroadas de sucesso. No Rally Ypres Westhoek soma 5 vitórias em 29 participações.

Impõe-se um esclarecimento: Anteriormente, referi que eram três os candidatos nomeados para o BF Goodrich Drivers Team: Snijers, Thiry e Tsjoen, num artigo comparativo aquando da escolha para o Rali de Portugal. A fonte onde recolhi estes dados não estava correcta, e como tal fica registada a rectificação.

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quarta-feira, junho 11

Ove Andersson morreu num rali

Ove Andersson, figura ligada ao desporto automóvel, morreu durante uma prova de clássicos na África do Sul. O sueco, que durante mais de 30 anos liderou a divisão europeia da Toyota Motorsport, estava ao volante de um Volvo 444 de 1957, que chocou de frente contra um camião, após uma curva cega numa etapa do Milligan Rally.
Com 70 anos, ficou conhecido pelos sucessos como piloto de ralis, onde se destacam as vitórias em Monte Carlo, Acrópole, Sanremo e Alpes Austríacos, antes do mundial ser instituído. A única vitória no mundial foi no Safari de 1975, num Peugeot 504.
Posteriormente, Andersson desempenhou um papel importante na criação da Toyota Team Europe, destacando-se os sucessos obtidos no WRC, como a conquista do mundial de pilotos por Carlos Sainz, Juha Kankkunen e Didier Auriol, e o mundial de marcas de 1993, 1994 e 1999.
Também auxiliou na conquista da segunda posição nas 24horas de Le Mans de 1999, antes do construtor japonês virar atenções para a Fórmula 1, onde se estreou em 2002 com Alan McNish e Mika Salo. Ove Andersson liderou a estrutura da Toyota F1 no ano de estreia, retirando-se em 2003. Desde aí apenas efectuava apoio como consultor.
O acidente de Ove Andersson não é inédito. Este ano já tinham morrido dois concorrentes na África do Sul, em acidentes separados, motivados por colisões com viaturas pesadas.

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terça-feira, junho 10

Até que o radiador te pare…

O Rali de Vila do Bispo fica marcado por mais uma colaboração com o Zé Correia. Mais uma experiência gratificante a todos os níveis – melhor entrosamento, maior rapidez, melhores resultados, muita diversão… até que o radiador nos parou.
Desta vez opto por transcrever a descrição feita pelo Zé no Ralis a Sul, pois subscrevo-a:

"Num rali que é do meu especial agrado e em que o CAA em conjunto com a Câmara de Vila do Bispo se esforçou por apresentar uma qualidade de pisos irrepreensível apesar das chuvas das últimas semanas (arrisco-me a dizer que foi a melhor prova a este nível que fiz!) a nossa táctica à Scolari: “ou mato ou morro”, isto é, andar por vezes pelo meio do mato ou dar uns toquezinhos nos morros que ladeiam a pista!

A primeira PEC correu de forma impecável, desde as notas ao comportamento do carro tudo bateu certo e foram sete minutos e meio de grande diversão, com o carro sempre a escorregar de traseira mas muito previsível. A passagem num gancho muito apertado onde estava o Márcio Charata foi o momento alto do troço , felizmente acho que ele era o único espectador lá pois quem visse pensaria que estava a estacionar o carro tal a velocidade estonteante com que abordava esta curva (aproximadamente uns 3 kms/hora no máximo).

O segundo troço também correu bem apesar de alguns erros de condução e hesitações minhas face às velocidades elevadas que se atingiam, no entanto na generalidade a diversão foi também muita.

No final do troço a temperatura do motor estava um pouco mais alta que o normal mas nada de preocupante. O pior ainda estava para vir. Quando parámos para entrar no Parque de Assistências a temperatura do motor teimava em não baixar ao contrário do que seria normal, o Paté alertou-nos para alguma água que vinha do motor. Aberto o capot verificamos que o vaso de expansão estava solto e com ele alguns tubos também.

Chegados à assistência o incansável Quim Almeida jogou-se logo ao bicho e verificou que os danos eram maiores que o previsto. O radiador estava solto e a bater na sua parte interior na ventoinha e no motor. Tinha um buraco grande e a água corria em abundância. Assim sendo, e para evitar males e despesas maiores a decisão era inevitável: Entregar a carta de controle e abandonar a prova, para grande tristeza nossa e especialmente do Quim Almeida (que tal como eu atravessa um período complicado em termos de saúde de familiares próximos e a quem queria dar mais uma alegria) e da família “Estrelinha” que também tinha tido azar coma mecânica do Ford Sierra.

Das duas PEC´s que fizemos ficam 17 minutos de grande gozo, dois tempos aceitáveis face ao potencial da máquina e espero que alguns bons momentos para quem estava a beira da estrada."

Finalmente, a título pessoal os agradecimentos ao Zé, ao Márcio e a todos os intervininentes no Rali de Vila do Bispo.

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Peres superior em Cerveira

A quinta prova do campeonato Open teve novamente como dominadores Pedro Peres e Tiago Ferreira num Ford Escort Cosworth. No regresso ao asfalto, em Vila Nova de Cerveira, a dupla dominou de início ao fim, com uma postura de verdadeiros campeões. Primeiro atacaram e depois geriram, também desfrutando dos infortúnios dos concorrente que mais se aproximaram. Somaram a terceira vitória do ano e ficaram a 9 pontos da liderança (pertencente a Jorge Santos com 90 pontos).
A emoção desportiva centrou-se na segunda posição, tendo por protagonistas João Ruivo e Jorge Santos. O piloto do Saxo Kit Car perdeu 20 segundos na 3ªespecial, quando foi prejudicado por chuva momentânea à sua passagem. João Ruivo, no Fiat Stilo JTD aproveitou da situação, e passou para a frente com vantagem de 9 segundos. Nas restantes 4 especiais Jorge Santos superiorizou-se a João Ruivo, mas as diferenças não foram suficientes para anular a desvantagem. No final saldou-se pelas sete décimas, com a vitórias nas duas rodas motrizes também a ficar na posse de João Ruivo. O tempo perdido na 3ª especial foi decisivo no resultado de Jorge Santos, que ainda averbou duas vitórias em especiais de classificação. Contudo a liderança do Open mantém-se na posse do piloto de Baltar.

Frederico Ferreira finalizou na quarta posição e venceu entre os Clássicos. Foi mais uma excelente prestação do piloto do Ford Escort RS MKII, que vinga a desclassificação na prova de abertura. No entanto, beneficiou da desistência de José Sousa (Renault 5 Turbo) devido a problemas mecânicos, quando ocupava a 3ª posição da geral. Aníbal Rolo, em R5 Turbo ficou na quinta posição, e segundo entre os clássicos, a 2,5 segundos de José Sousa.

Luís Mota e Ricardo Domingos, no Mitsubishi Lancer EVO IV fizeram uma prova em crescendo. Começaram muito cautelosos, e foram gradualmente recuperando posições até ao sexto lugar. Na sétima posição ficou Paulo Azevedo em Ford Escort RS (3º clássicos), seguido de Manuel Coutinho no Peugeot 206 GTi, que continua numa senda de bons resultados, apesar do discretismo que evidencia. No campeonato Júnior, Pedro Raimundo não deu hipóteses.

Entre os abandonos destaque, uma vez mais para Ricardo Teodósio. O piloto algarvio voltou a lutar pelos lugares cimeiros, onde venceu uma especial, e foi dos poucos que incomodou Pedro Peres. Mas, a fiabilidade das suas viaturas deixa a desejar. Desta vez foi o Mitsubishi Lancer teve problemas com o diferencial, levando ao abandono quando estava na 2ª posição.

Também azarado, e provavelmente já fora da contenda pelo Open, Octávio Nogueira voltou a abandonar vítima de despiste com o Citroën Saxo Kit Car, felizmente sem consequências de maior.

Uma nota final para os mais de 80 concorrentes que participaram na prova, que representa a melhor “colheita” do ano a nível nacional. Em época de crise, a prova teve muita aderência, graças a alguns factores, como a localização, troféu Marbella, muitos concorrentes espanhóis, clássicos, enfim… no entanto, só demonstra a potencialidade do formato.

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segunda-feira, junho 9

Já venceu

Foi apenas uma questão de dias até a premonição ser concretizada. Num texto alusivo ao Robert Kubica e à sua paixão pelos ralis, perspectivava uma vitória no mundial de Fórmula 1. Passados poucos dias heis que o simpático piloto polaco saiu vitorioso do Grande Prémio do Canadá, e assumiu a liderança do campeonato do mundo de F1. Foi um merecido triunfo, no circuito Gilles Villeneuve, onde há precisamente um ano sofreu um violento acidente do qual, milagrosamente, apenas saiu com uma lesão no tornozelo.

Talvez seja a continuidade do Milagre de João Paulo II (in Esportes Terra).

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Reconhecimentos em casa

A organização do Rali da Alemanha, prova pontuável para o mundial de ralis, enviou 200 DVD's, com vídeos das 19 especiais de classificação gravados em velocidade de corrida. Segundo eles, o objectivo desta iniciativa é eliminar a pressão e facilitar o reconhecimento da prova, principalmente aos estreantes.
Esta será uma ajuda complementar aos concorrentes, que partem para os reconhecimentos com uma descrição pormenorizada dos troços. Alguns podem questionar sobre a legalidade do mesmo, ou um contra-senso na limitação nos reconhecimentos, mas por outro lado as principais equipas usam normalmente estas estratégias nos principais campeonatos.


Será apenas mais uma forma complementar de aumentar a competitividade ou conhecimento da prova equalizando aos mais experientes.

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domingo, junho 8

Filipe Freitas confirmou e Magalhães surpreendeu

Foi um rali quente, rápido e extremamente competitivo aquele a que se assistiu em São Vicente. Filipe Freitas venceu e João Magalhães, a estrear-se no 206 S1600, foi segundo.
Se Filipe Freitas era dado como principal favorito, a verdade é que acabou por não deixar os seus créditos por mãos alheias e venceu, diga-se, com alguma à vontade sobre os 2 Peugeot’s. O piloto do Renault Clio S1600 ainda facilitou em algumas especiais mas terminadas as 6 que compõem o II Rali de São Vicente, o piloto da terra foi vencedor com 20,1s de avanço para um surpreendente 2º lugar de João Magalhães. O piloto que disputa o Campeonato da Madeira Coral de Ralis ao volante do Mitsubishi Lancer Evo IX adaptou-se, e de que maneira, ao Peugeot 206 S1600 e conseguiu fazer melhores cronos que António Nunes, terminando numa excelente segunda posição com 5s de vantagem para Nunes.


Num rali em que os S1600 dominaram de fio a pavio, António Nunes encerrou o pódio a uns distantes 25,1s de Freitas. João Silva foi outra das surpresas. O jovem piloto ao volante do Citroën C2 fez um rali ao ataque, sempre com passagens limpas e averba em São Vicente um 4º lugar. Na 5ª posição surge Samir Sousa. A bordo do Peugeot 206 RC, Samir conseguiu mesmo terminar a prova e ficou a 10,2s de Silva. Na 6ª posição surge o 1º dos outros, Mário Oliveira. A bordo do Ford Sierra, Oliveira deu espectáculo e ficou a apenas 6 décimas do piloto do Porto Santo.


A encerrar o Top10 temos Ricardo Andrade, José Mendes com o Ford Escort a 3,5 segundos de Andrade e com 13,8s de vantagem para Francisco Tavares, encerrando o Miguel Andrade ao volante do Renault 5 GT Turbo. Emanuel Caldeira não começou bem a prova já que, na 2ª especial, acabou por ter o infortúnio de furar os dois pneus da frente.


No que diz respeito a algumas das desistências, destaque para o aparatoso acidente de Paulo Caires em Peugeot 106 Maxi Kit-Car que, numa zona relativamente rápida, sentiu problemas na direcção da viatura francesa acabando por embater com alguma violência. Gonçalo Félix viu o motor do seu Fiat Cinquecento aquecer durante a descida da Encumeada, situação um pouco estranha, e para o azar na estreia do Renault 5 Turbo de Filipe Pires.


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sexta-feira, junho 6

Rally de Vila do Bispo2

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Rali de Vila do bispo 2008

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quinta-feira, junho 5

Loeb soma e segue

A dupla francesa Sebastien Loeb/Daniel Elena sairam vitoriosas de mais uma edição do Rali da Grécia. À semelhança do que aconteceu na Sardenha, Loeb apostou no compromisso rapidez/regularidade para assumir a liderança no primeiro dia de prova. A acompanhá-lo um surpreendente Daniel Sordo, que com sede de vitórias, e protagonismo, parece cada vez mais à vontade nas provas de terra. No segundo dia, e devido ao facto de abrir a estrada, Loeb também foi vítima de um furo, que lhe retirou a liderança. O campeão do mundo via o companheiro assumir a liderança, apesar de a pouca distância. A segunda ronda pelos troços do dia 2, seria decisiva para Sordo. Apanhando-se na liderança e sofrendo a pressão de Loeb, Sordo arriscou demasiado na primeira especial, desgastando muito os pneus. O resultado esperado aconteceu, com os pneus não aguentaram e somando furos, baixando na classificação. Um erro que lhe custou uma “dobradinha” certa. Loeb assumiu a liderança, e já com confortável vantagem sobre os principais adversários apenas teve de gerir até final.

A prova grega também foi marcada pela estreia do novo Subaru Impreza WRC 08, e dificilmente podia correr melhor. Revelando-se competitivo, com margem de progressão, revelou-se muito fiável principalmente o de Petter Solberg. O norueguês não podia estar mais satisfeito, pois na sua prova de estreia arrancou um segundo lugar.

A equipa Ford teve um fim-de-semana azarado. Mikko Hirvonen abriu os troços no primeiro dia, e pagou a factura. Perdeu muito tempos nas primeiras especiais, e danificou a suspensão, afastando-se irremediavelmente dos lugares da frente. Como se isso não bastasse, no segundo dia de prova partiu a suspensão traseira. Mas no meio do azar, apareceu a sorte, com a subida na última etapa ao terceiro lugar da geral.

Na quarta posição um surpreendente Urmo Aava com o Citroën C4 WRC, estava no momento certo à hora certa. Andando próximo dos oficiais, aproveitou os azares da concorrência para subir na classificação.

Numa modesta quinta posição aparece Daniel Sordo, que na ânsia de mostrar serviço e resultados deitou tudo a perder no segundo dia. Na sexta posição, Matthew Wilson volta a somar pontos no mundial.

Por seu lado, Jari-Matti Latvala começou ao ataque, assumindo a liderança do rali, até à especial nº4 quando um furo obrigou a baixar até à terceira posição. O pior veio depois, quando problemas com a suspensão impediam de chegar mais longe. A suspensão foi o “calcanhar de Aquiles” dos Ford oficiais, que agora apenas têm 2 pontos de vantagem sobre a Citroën.

A fechar o lote dos pontuáveis Henning Solberg. O norueguês teve a terceira posição ao alcance, mas problemas eléctricos no Focus WRC, com a viatura a desligar-se nas especiais fizeram perder mais de 8 minutos.

Ambos os Suzuki finalizar o Rali. Toni Gardemeister foi 9º e Per-Gunnar Andersson 11º, mas ambos queixaram-se de problemas mecânicos, como bomba de gasolina e travões.

Gigi Galli averbou vitórias em especiais de classificação, mas foi traído pela electrónica do Focus. No dia 3 acabou fora de prova com a suspensão partida.

Ao contrário de Petter Solberg, Chris Atkinson não estreou da melhor forma o Subaru Impreza 08. Tal e qual acontecera a Galli, problemas eléctricos levaram ao abandono no dia 2. Ingressou no superrally, mas voltou a desistir com a suspensão partida.

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quarta-feira, junho 4

Pódio português na Grécia

Nem os melhores prognósticos previam o resultado alcançando por ambas as equipas portuguesas no Rali da Grécia, prova pontuável para o Mundial de Produção.

O principal destaque vai, obviamente, para Bernardo Sousa que efectuou uma prova impressionante, que culminou com um segundo lugar, atrás do seu colega de equipa Andreas Aigner. O jovem madeirense não acusou a pressão a que estava submitido, principalmente após a saída de Carlos Magalhães. A primeira internacionalização com Jorge Carvalho dificilmente podia correr melhor. Incluído num pelotão muito competitivo, que contava com a maioria dos adversários do PWRC, Bernardo apostou num andamento forte, mas também na contensão que o afastou dos problemas, e principalmente dos furos. Claro, que a sorte também foi factor preponderante, pois os diversos abandonos, aliados aos problemas que a maioria dos outros concorrentes sofreu, permitiu a subida na classificação. Na estrada foi terceiro, mas o concorrente que acabou na segunda posição, Martin Rauam, foi desclassificado por irregularidades nos travões do Mitsubishi Lancer.

Armindo Araújo e Miguel Ramalho levaram o Mitsubishi Lancer EVO IX da Ralliart Italia ao 3º lugar, fechando o pódio. As características da prova grega podiam ser favoráveis a Armindo Araújo, mas como vem sendo habitual a viatura voltou a dar muitos problemas. As características da prova grega, com muito pó e estradas muito rochosas, aliado a um andamento forte (andou na 3ª posição do PWRC no primeiro dia) levou a um sobreaquecimento do motor, que ligou o sistema de segurança impedindo o máximo rendimento. A queda de terceiro a 11º foi a pique. Depois recuperou nos restantes dias, rivalizando directamente com Bernardo Sousa. Apesar dos esforços para ultrapassar o seu compatriota, ficou a 30,4 segundos somando mais seis pontos no campeonato.

No mundial Bernardo Sousa é quinto com dez pontos, enquanto Armindo Araújo está na sétima posição com oito. São as incidências de uma prova inesquécivel para as cores nacionais.

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terça-feira, junho 3

Naturalmente Alexandre Camacho

Alexandre Camacho e Pedro Calado em Peugeot 207 S2000 levaram de vencida a 3ª prova do Campeonato da Madeira “Coral” de Ralis 2008, o Rali de Santa Cruz.

Apesar de não terem concorrência à altura, a dupla do Team Olca/Nacional da Madeira não andou a controlar o rali, tendo desde o início da prova imprimido um andamento rápido e espectacular ao mesmo tempo. Mais uma vez a viatura assistida pela Peugeot Portugal não deu qualquer problema, o que ajudou a equipa a testar novas soluções na 2ª e 3ª secção do rali. Miguel Nunes e José Camacho levaram o Peugeot 206 S1600 ao lugar intermédio do pódio, depois de terem andado a um ritmo bastante rápido ao longo das 9 especiais.
A correr com um motor alugado, o mais novo dos manos Nunes decidiu dar “gás” logo pela manhã, de maneira a não deixar o seu principal adversário, Filipe Freitas, fugir. A diferença para a dupla vencedora foi superior a 56 segundos. Filipe Freitas e Daniel Figueiroa não conseguiram acompanhar os seus adversários nas primeiras especiais da manhã (devido a uma má afinação de suspensões), encetando na 2ª e 3ª secção um ritmo forte de maneira a recuperar o muito tempo perdido nas primeiras 3 especiais. Ainda assim e quanto estava mais perto, a dupla do Team Olca/Nacional da Madeira lutou contra um problema na suspensão da viatura francesa, que por pouco não causou estragos de maior na classificação. 16,7 segundos foi a diferença para os segundos classificados.

Rui Pinto e Duarte Lagos foram a surpresa do dia, uma vez que foram protagonistas de uma excelente prova, vencendo o Agrupamento de Produção e quebrando muitos recordes nas especiais disputadas. A dupla do Mitsubishi Lancer EVO IX não teve qualquer problema na sua viatura, o que permitiu imprimir um andamento infernal ao longo do dia. Habituais vencedores do Grupo N, João Magalhães e Jorge Pereira foram obrigados a se contentar com a 5ª posição da geral e 2ª por entre as viaturas de quatro rodas motrizes com turbo, uma vez que não foram rápidos o suficiente para destronar os seus adversários. António Nunes e Jorge Gonçalves continuam a ter problemas no propulsor da sua viatura, o que os fez perder muito tempo nas várias especiais de classificação disputadas.

Depois de não terem pontuado no Rali da Camacha e no Rali da Calheta, a dupla do Team C.S Marítimo conseguiu levar o 206 S1600 até ao final, arrecadando assim os primeiros pontos da temporada. Luís Serrado e Johnny Santos levaram o Citroën C2 à 7ª posição, isto depois de terem feito uma parte da manhã bastante rápida e regular, deixando logo os seus mais directos adversários para trás. João Ferreira e João Paulo ficaram-se pelo 8º lugar da geral, depois de terem tentado de tudo para acompanhar a dupla da Madeira Inerte. A fechar o Top 10 temos João Moura/Marco Freitas que fizeram uma excelente prova, conseguindo cada vez mais rodar perto dos seus opositores, e Alexandre Jesus/Vítor Calado em Renault Clio R3 que prosseguem a aprendizagem a esta viatura.

Nas competições e campeonatos, Luís Serrado levou de vencido o Troféu Eng.º Rafael Costa e a Promoção Globus Transitários, enquanto que João Moura e Marco Freitas triunfaram no Campeonato Júnior. Isabel Ramos e Carina Barros conseguiram alcançar mais uma vitória no Troféu Feminino, Nuno Freitas/André Camacho na Red Line Motorsport para os N3 e André Silva/Rubina Gonçalves na Red Line Motorsport destinado aos pequenos Yaris.

retirado de Motores Magazine

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segunda-feira, junho 2

João Monteiro imperial em Vila do Bispo

A equipa João Monteiro e José Teixeira dominaram a segunda prova do Campeonato Regional do Sul, disputada nos espectaculares troços de Vila do Bispo.

De regresso ao regional, João Monteiro deixou bem claro na primeira especial que estava ali para vencer. Assumiu a liderança, embora prejudicado pelo pó do concorrente que o antecedia na estrada.
Contornando a dificuldade das partidas de minuto a minuto, optou por penalizar à entrada da 2ª especial. Retirou dividendos da estratégia, pois rapidamente anulou os dez segundos de penalização e somou mais 3 vitórias em especiais. Contando com a rivalidade da armada “Mitsubishi”, não se deixou intimidar, acabando a prova com 18,4 segundos de vantagem sobre o segundo classificado. Esta é a primeira vitória com o Ford Sierra Cosworth, com o qual se sagrou campeão regional em 2004.

Os líderes do CRRS, Luís Mota e Ricardo Domingos realizaram mais uma boa prova, repetindo o resultado de 2007. Queixando-se de problemas com os travões do Mitsubishi Lancer EVO IV, tiveram apenas de se defender dos ataques de José Neves para alcançar a segunda posição. Somando mais 17 pontos, mantém uma confortável liderança no regional.

José Neves e José Jesus, em Lancer EVO IV, perderam mais de 20 segundos na primeira especial, Budens 1, condicionando um bom resultado. Aumentando gradualmente o ritmo durante o rali, recuperaram alguma da desvantagem para os concorrentes que o antecediam na tabela classificativa, chegando mesmo a vencer o último troço do rali. O forcing final revelou-se infrutífero, pois ficaram na terceira posição, a apenas 2,8 segundos de Luís Mota.

No quarto lugar ficou a equipa António Lampreia / Pedro Macedo, em Ford Escort Cosworth. A dupla alentejana esteve envolvida em algumas lutas particulares. Disferiu um ataque na última especial que o permitiu ultrapassar Pedro Leone, somando mais 14 pontos que lhe dão a segunda posição no regional.

Pedro Leone e Bruno Miguel voltaram a surpreender. Contando um protótipo muito fiável e competitivo, não tiveram quaisquer dificuldades em se adaptar aos traçados de Vila do Bispo. Ficaram na quinta posição, a apenas 3,3 segundos de Lampreia.

Num rali favorável aos veículos de tracção total, Gil Antunes e Daniel Amaral repetiram a vitória entre os duas rodas motrizes. A dupla do Opel Astra GSi, contou com a oposição de Rui Coimbra nos primeiros troços, mas o abandono do piloto de Quarteira tornou a missão mais acessível. Ainda intrometeu-se com os veículos 4x4, mas as “armas de guerra” eram diferentes. A sexta posição permite continuar no segundo lugar do campeonato, ex aequo com António Lampreia.

A sétima posição ficou na posse Pedro Charneca e Luís Assunção em Ford Sierra Cosworth. Ainda estiveram na disputa por um lugar no top five, mas não acompanharam o ritmo dos principais adversários. Na posição seguinte, José Carlos Paté e José Gago finalmente finalizaram uma prova com o Peugeot 205 GTi. Depois de dois abandonos, Paté aproveitou para tomar as “rédeas ao leãozinho”, melhorando a sua performance a cada especial. A segunda posição entre os duas rodas motrizes foi um prémio justo.

Na nona posição ficou na posse de Bruno Andrade e Ricardo Barreto. A equipa do Subaru Legacy RS queixou-se do facto de abrir a estrada, mas também reafirmou que as especificações do traçado não eram as mais favoráveis para sua viatura.

A fechar o dez primeiros, António Lamúria / Rui Orelhas averbaram o seu melhor resultado em ralis. A dupla de Serpa apostou na fiabilidade do Peugeot 205 GTi, e também da sorte, para alcançar a décima posição.

Também em Peugeot 205 GTi, Vasco Tintim e Pedro Silva venceram a classe I. Logo a seguir, ficou Alexandre Ramos e Sandra Ramos, num Peugeot 106 Rally que venceram a categoria da Promoção. Com este resultado sobem a liderança do Troféu, com os mesmo pontos de Carlos Marreiros, que desta feita abandonou.

Entre os azarados no rali, está Rui Coimbra que voltou a abandonar. Problemas com o motor do Volkswagen Golf puseram fim à prova, quando disputava com Gil Antunes a supremacia na Divisão I. Também Nuno Pinto não tem razões para estar satisfeito. Problemas de sobreaquecimento do Mitsubishi Lancer, levaram ao abandono na especial 2, quando ocupava a 3ª posição.

Entre os desistentes contam-se também José Correia (Radiador), Nuno Fontaínhas (Transmissão) e Paulo Jesus (Diferenciais). Uma nota final para o abandono de Filipe Baiona, o primeira da sua carreira após 10 ralis disputados.

O Campeonato Regional do Sul continua em Setembro, com o Rali de Castro Marim.

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