sábado, maio 29

Equipas (com navegas) algarvias com sortes distintas

Depois de um dia memorável para Rui Lousado e Luís Assunção, o segundo dia de prova dificilmente deixará saudades. No final segunda especial do dia, Vascão 1, a equipa sofreu um despiste violento e protagonizou um dos momentos mais dificeis da edição de 2010 da prova portuguesa.
O momento, que foi acompanhado em directo através da reportagem da Antena 3, pode ser descrito como assustador. Segundo Luís Assunção, o Mitsubishi Lancer EVO IX já tinha problemas com o ALS desde o início da especial, o que dificultava a saída em curvas mais lentas. Ora, na parte final, numa curva apertada, Lousado não conseguiu controlar a viatura e esta caiu numa valeta, capotando em seguida. Piloto e navegador ficaram presos dentro do carro durante 15 minutos, com a gasolina a verter para cima de ambos. Uma situação muito perigosa, que motivou fortes críticas de Assunção à organização, uma vez que não socorreram prontamente a equipa, nem pararam a prova. Felizmente conseguiram sair da viatura, no entanto Rui Lousado teve que ser evacuado de helicóptero, queixando-se de dores na clavícula. Nesta mesma curva também ficaram dois concorrentes do Rally de Portugal Revival, um deles Joaquim Santos, que deixou o Escort RS “mal tratado”.
Positivamente, há que destacar a prestação de Nuno Barroso Pereira, navegado por Pedro Conde, que depois de ter abandonado no primeiro dia regressou e foi recuperando muitas posições, aproveitando também os problemas dos adversários. Actualmente está no 6º posto do nacional de ralis (38º da geral).
Ricardo Barreto, navegando Paulo Freire, no Mitsubishi EVO 8 não teve sorte. Imprevisto na segunda ronda do dia, levou ao abandono, ficando à mercê do Super Rali. Enquanto estiveram sem problemas, chegaram a ocupar a 49ª posição – 12ºs entre os concorrentes portugueses (na especial 11 – Almodovar 2).

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