sábado, fevereiro 18

“Desafio” SATA motiva ACB Racing


O SATA Rallye Açores é este ano uma prova de estreias. Três campeonatos e um troféu arrancam na próxima semana em São Miguel. Também a ACB Racing vai enfrentar uma nova etapa da sua história com uma equipa reforçada e a moral em alta como resultado do trabalho aturado de preparação em que todos os pormenores foram tidos em consideração.


Em termos competitivos, a ACB Racing mantém-se como a estrutura base de Ricardo Carmo e Jorge Diniz, os vice-campeões dos Açores de ralis. Mas para além do terceirense, mais dois pilotos de renome optaram pelos serviços da equipa liderada por António Castelo Branco. Luís Miguel Rego, acompanhado por Pedro Rodrigues, e Henrique Moniz, navegado por Pedro Machado, fazem agora parte da “família” ACB Racing.

Dos objectivos das três duplas para o SATA Rallye Açores há a retirar um denominador comum, a ambição com que encaram as suas presenças na prova máxima do desporto açoriano.

Ricardo Carmo, que conta novamente com o apoio do Team Além Mar, o que lhe permite manter a actividade, sente este ano “maior responsabilidade por ser o actual vice-campeão dos Açores”. O piloto terceirense explica que este teria sido o “ano ideal para evoluir o carro mas, não sendo possível, há que aproveitar o facto de me sentir muito à vontade ao volante do EVO IX para o “puxar” ao máximo”.

Sobre o que seria um bom resultado, Ricardo Carmo revela que gostaria de “alcançar o pódio dos açorianos, tal como em 2009” não se esquecendo ainda de realçar que a sua será a única equipa terceirense no rali. Também por esse facto, o piloto está a receber manifestações de grande apoio o que naturalmente transmite muito ânimo para encarar esta participação na prova portuguesa do IRC.

Quem também espreita um lugar no pódio dos açorianos é Luís Miguel Rego, apesar de esta ser a estreia do piloto no SATA Rallye Açores. “Esperamos encontrar dificuldades ao longo da prova até porque os nossos adversários mais directos já são quase veteranos nas lides do rali” começa por afirmar o sempre realista Rego Jr. No entanto, o jovem piloto quer transformar as dificuldades em oportunidades, encarando-as como “desafios que me permitirão evoluir”.

Luís Miguel Rego recusa traçar metas muito ambiciosas atendendo à sua falta de experiência na prova pelo que “os objectivos passam por arrecadar o máximo de pontos possível para o Campeonato dos Açores de Ralis (CAR) e, se possível, conquistar um lugar entre os três melhores Açorianos”.

Luís Miguel Rego rotulou ainda o acordo de parceria com a ACB Racing como muito importante porque “nos possibilita o beneficiar do serviço de assistência para todo o CAR”.
Também nas duas rodas motrizes a ACB Racing ganhou presença de destaque com o acordo celebrado com Henrique Moniz e Pedro Machado. Os jovens micaelenses vão nesta prova estrear o seu C2 R2 Max em pisos de terra, partindo, portanto com algumas cautelas: “Vamos começar por jogar um pouco à defesa, não só pelo desconhecimento do carro que iremos “aprendendo” com os quilómetros mas também porque não vamos poder reconhecer da melhor maneira”. Os adversários não devem, no entanto, esperar facilidades por parte de Moniz e Machado que prometem “andar o máximo” que puderem, embora reconheçam que é fulcral chegar ao fim para recolher a melhor pontuação possível para o CAR.

Estrategicamente, a aposta passa por “defender nos troços ou partes novas, e tentar atacar noutros onde me sinto mais à vontade”, explica o piloto que não deixou passar a oportunidade para agradecer o apoio dos patrocinadores.

António Castelo Branco, Director Técnico e máximo responsável pela ACB Racing salienta a “responsabilidade de arrancar com a estrutura reforçada e aumentada logo numa prova com o grau de dificuldade do SATA Rallye Açores”. Ainda assim, a ACB Racing está preparada para o desafio, fazendo deslocar da Terceira até S. Miguel meios e logística de monta: “Teremos ao dispor 3 carrinhas de assistência e seis técnicos prontos para qualquer eventualidade” revela António Castelo Branco que confia em que tudo irá correr bem: “Se numa prova com a extensão e dureza do SATA conseguirmos fazer um bom trabalho, então isso significa que estamos prontos para tudo!”

Francisco Veloso/ACB Racing Press

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